(aprovada no 36º concílio / março de 2021)
Amada congregação de nosso Senhor Jesus Cristo,
INTRODUÇÃO:
O ensino sobre o santo batismo é resumido da seguinte forma:
Tanto nós como nossos filhos somos concebidos e nascidos em pecado, e por isso somos sujeitos à ira de Deus. Não podemos entrar no Reino de Deus, se não nascermos de novo. Pelo uso da água do batismo, Deus nos mostra assim a nossa impureza. Desta forma, cada um deve detestar-se a si mesmo.
AS PROMESSAS DA ALIANÇA:
O santo batismo confirma e sela que os nossos pecados são lavados por Jesus Cristo. Conforme Cristo ordenou, somos batizados em nome de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
Ser batizado em nome do Pai significa que Cristo nos declara e garante que o Pai faz uma eterna aliança de graça conosco. Ele nos adota como seus filhos e herdeiros. Por isso, Ele nos providenciará todo bem e desviará todo mal ou o transformará em nosso bem.
Ser batizado em nome do Filho significa que Deus Filho nos garante que Ele nos lava e purifica por seu sangue e Espírito Santo de todos os nossos pecados. Ele nos une consigo na sua morte e ressurreição. Assim somos libertos dos nossos pecados e considerados justos perante Deus.
Ser batizado em nome do Espírito Santo significa que Cristo nos garante, por este Sacramento, que o Espírito Santo quer habitar em nós e quer nos tornar membros vivos de Cristo. Porque o Espírito nos dá o que temos em Cristo, a saber: O lavar dos nossos pecados e o renovar diário da nossa vida. Assim, finalmente sem mancha, herdaremos a vida eterna e um lugar na Assembleia dos eleitos.
AS OBRIGAÇÕES DA ALIANÇA:
Todas as alianças têm duas partes: uma promessa e uma obrigação. Falando das obrigações da aliança, Deus nos chama e obriga no batismo a uma nova obediência. Isto quer dizer que devemos nos unir a este único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
Devemos confiar nele e amá-lo de todo o nosso coração, de toda nossa alma, de todo o nosso entendimento e de toda nossa força.
Devemos romper com o mundo, crucificar a nossa velha natureza e levar uma vida piedosa. Se, às vezes, por fraqueza cairmos em pecado, não devemos desesperar da misericórdia de Deus nem continuar em pecado. Isto porque o batismo é um selo e testemunho indubitável de que temos uma aliança com Deus.
POR QUE CRIANÇAS DEVEM SER BATIZADAS:
Mesmo que os nossos filhos não entendam estas coisas, não devemos excluí-los do batismo. Sem saber, eles participam da condenação em Adão. Igualmente, sem saber, eles são adotados como filhos de Deus pela graça de Cristo.
O que Deus falou a Abraão, o pai de todos os crentes, vale também para nós e nossos filhos: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus, e da tua descendência” (Gênesis 17.7).
Isto também Pedro anuncia: “Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar” (Atos 2.39). Por isso Deus antigamente mandou circuncidar os filhos dos Israelitas: a circuncisão era um selo da aliança e da justiça da fé. O próprio Cristo reconheceu que as crianças estão incluídas na aliança quando as abraçou, impôs-lhe as mãos e as abençoou, dizendo: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10.14). Agora o batismo tomou o lugar da circuncisão. O apóstolo Paulo escreveu: “Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas por despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Colossenses 2.11-12).
Por isso as crianças devem ser batizadas como herdeiros do Reino de Deus e de sua aliança. E quando os filhos crescem, os pais são obrigados a instruí-los no que significa o seu batismo.
MAIS ENSINO SOBRE O BATISMO:
O apóstolo Pedro ensina que Noé e os seus foram salvos da água que destruiu o mundo (1 Pedro 3.20-21). Assim, Deus os salvou da morte. Do mesmo modo, Deus usa a água do batismo para salvar da morte.
O apóstolo Paulo chama a passagem do povo de Israel pelo Mar Vermelho um batismo (1 Coríntios 10.1-2). A água separou o povo de Deus e os egípcios e salvou Israel do inimigo. Assim, o batismo separa o povo de Deus do poder do pecado. Por isso mencionaremos na oração as histórias do dilúvio e do Mar Vermelho.
ORAÇÃO:
Queremos administrar este sacramento para a glória de Deus, o fortalecimento de nossa fé e a edificação da Igreja. Invoquemos por isso o santo nome de Deus em oração:
Ó Todo-Poderoso e eterno Deus, tu castigaste pelo dilúvio conforme o teu justo julgamento o mundo incrédulo e inconvertível. Mas salvaste e guardaste na tua misericórdia o fiel Noé e os seus, apenas oito pessoas. Afogaste o Faraó teimoso e os seus no Mar Vermelho. Mas guiaste o teu povo de pé enxuto pelo Mar, já indicando o batismo. Apelando à tua imensa misericórdia, pedimos-te que consideres essa tua criança em graça e a incorpore pelo teu Espírito Santo no teu Filho Jesus Cristo. Nós te pedimos que ela seja sepultada com Cristo na morte pelo batismo e também junto com Ele ressuscite numa nova vida. Concede que ela, ao seguir a Cristo todo dia, carregue a sua cruz com alegria, dedicando-se a Ele com uma verdadeira fé, uma forte esperança e um profundo amor. Dá que ela assim, consolada, saia desta vida, que é igual a um morrer constante. Concede que ela no dia do último juízo apareça sem temor perante o tribunal de teu Filho. Nós te pedimos isto por Ele, nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que junto contigo e o Espírito Santo, um único Deus, vive e reina para sempre. Amém!
ADMINISTRAÇÃO DO BATISMO:
(Aos pais): Amados em Cristo, nosso Senhor, vocês ouviram que o batismo é uma instituição de Deus para selar a aliança Dele em nós e nossos filhos. Por isso deve ser usado para este fim e não por costume ou superstição. Para que seja claro, que isto é sua intenção, vocês são solicitados a responder sinceramente às seguintes perguntas:
Vocês reconhecem que nossos filhos, embora concebidos e nascidos em pecado e por isso sujeitos a toda sorte de miséria, até a condenação mesmo, são santificados em Cristo e, portanto, devem ser batizados como membros da Igreja dele?
Vocês reconhecem que o ensino do Velho e do Novo Testamento, que é ensinado nesta Igreja, é o verdadeiro e completo ensino da salvação?
Vocês prometem e assumem a responsabilidade, como pais desta criança, de instruí-la no ensino já mencionado, logo que for capaz de entendê-lo?
Vocês prometem fazer todo o possível para que esta criança seja instruída naquele ensino?
RESPOSTA: Sim.
Depois, o pastor, batizando, dirá:
(nome completo da criança) EU TE BATIZO EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!
(Canta-se um salmo ou hino.)
ORAÇÃO DE GRAÇAS:
Onipotente e misericordioso Deus e Pai, nós te agradecemos e louvamos, pois tens perdoado todos os nossos pecados e de nossos filhos pelo sangue do teu Filho amado, Jesus Cristo. Agradecemos-te porque nos recebeste por teu Espírito Santo como membros do teu único Filho. Assim nos adotaste como teus filhos e selaste e confirmaste isso no santo batismo.
Nós te suplicamos que queiras sempre governar esta criança por teu Espírito Santo. Concede que ela seja alimentada na fé cristã e na obediência. Faze com que ela cresça e progrida no Senhor Jesus Cristo. Concede que ela reconheça a tua bondade e misericórdia paternal que tens mostrado a ela e a todos nós. Conceda que esta criança obedeça fielmente a nosso único Mestre, Rei e Sumo Sacerdote, Jesus Cristo. Faze com que ela lute corajosamente contra o pecado, o Diabo e todo o seu domínio e os vença, que ela louve e glorifique para sempre a Ti e ao teu Filho Jesus Cristo junto com o Espírito Santo, o único e verdadeiro Deus. Amém!
(Se quiser, pode acrescentar o Pai Nosso.)
(aprovada no 36º concílio / março de 2021)
Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo,
Na ocasião de sua ascensão ao céu, Cristo ordenou: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.19,20a).
Esta ordem demonstra claramente que Cristo estabeleceu uma ligação íntima entre a pregação do evangelho do seu Reino e o ato do batismo, a fim de assegurar a todos que nele creem que as suas vidas pecaminosas são purificadas e renascidas através do seu Espírito, do mesmo modo que a impureza do corpo é removida pela água.
Através deste batismo, recebemos o privilégio que o Deus Triúno coloca o seu nome sobre nós e nos traz sob o seu poder redentor.
O Pai nos adota como seus filhos e herdeiros. O Filho, que derramou seu sangue na cruz, pagou completamente por todos os nossos pecados, de forma que nele somos justos perante Deus. E o Espírito Santo nos faz participar daquilo que temos em Cristo, e nos recria e capacita para o serviço do Senhor.
O batismo, que nos é administrado uma única vez, permanece válido durante toda a nossa vida. Cristo, o Senhor, quer, através deste selo divino, nos levar a um arrependimento cada vez mais profundo, e faz com que olhemos mais e mais para Ele mesmo, a fim de que procuremos nossa purificação e salvação nele somente. Também nos exorta para que abandonemos os nossos caminhos pecaminosos, negando-nos a nós mesmos e para que permaneçamos nele e no seu amor.
Mesmo quando, por fraqueza, cairmos no pecado não podemos duvidar da sua graça, nem continuar no pecado, porque fomos unidos com Deus por uma aliança perpétua.
Embora as crianças da igreja, mesmo não entendendo estas coisas, devam ser batizadas por força da aliança, os adultos não podem ser batizados a não ser que reconheçam seus pecados com arrependimento e confessem sua fé em Cristo. Os apóstolos batizaram só aqueles adultos que, arrependidos, confessaram sua fé.
Por isso também hoje só podem ser batizados aqueles adultos que conheceram o significado do batismo através da pregação do Evangelho e que confessam sua fé em Cristo.
ORAÇÃO:
Deus e Pai misericordioso, nós te adoramos pelo milagre do teu amor ao nos dar teu unigênito Filho como o Cordeiro de Deus que nos purificou com o seu sangue de todos os nossos pecados, e nos fez reino de sacerdotes. Rogamos-te também por este irmão (esta irmã), que receberá o santo batismo, que tu queiras incorporá-lo(a) no teu Filho Jesus Cristo, e o (a) faças participar dos dons do Espírito. Faze com que toda tua igreja se alegre novamente por causa dos teus atos redentores. Fortalece-nos na fé de que, na vida e na morte, Tu és o nosso Pai misericordioso, através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
(Aqui poderá ser recitado o Credo Apostólico, introduzido da seguinte forma: Visto que como Igreja de Jesus Cristo recebemos em fé o batismo, confessamos agora nossa fé cristã: Creio em Deus Pai…)
PÚBLICA PROFISSÃO DE FÉ:
Irmão(ã) …………………………., visto que você deseja receber o batismo como sinal e selo de sua incorporação em Cristo e à sua Igreja, deverá responder sinceramente às seguintes perguntas, a fim de que sua fé em Cristo se torne manifesta:
Qual é a sua resposta? Sim.
(Nome completo: …………………………), EU TE BATIZO EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!
(Canta-se um salmo ou hino.)
ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO
Todo-poderoso e eterno Deus, graças te damos porque através do sangue do teu Filho amado, Jesus Cristo, purificaste a nós e a nossos filhos, e pelo teu Espírito Santo nos adotaste como teus filhos e porque nos selas e confirmas isto com o santo batismo.
Rogamos-te que este(a) irmão(ã), através do teu Espírito Santo, possa crescer no Senhor Jesus Cristo, apegando-se a Ele com verdadeira fé, firme esperança e ardente amor.
Concede-lhe o teu auxílio para carregar a sua cruz alegremente, seguindo a Jesus.
Permite-lhe que durante toda sua vida possa servir-te com alegria e gratidão, lutando com perseverança contra o diabo e todo o seu reino, e vencendo, para que um dia possa deixar esta vida, consolado(a), e comparecer sem temor perante o tribunal de Cristo.
Ó Deus, continua e consuma a obra da tua graça entre nós, até o dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
A ti seja a glória na igreja, através das gerações, na terra e no céu, agora e para sempre. Amém!
(Se quiser, pode acrescentar o Pai Nosso
(aprovada no 15º concílio / outubro de 2010)
(Nome: …………………………), amado irmão em nosso Senhor Jesus Cristo!
Você compareceu aqui perante Deus e a Santa Igreja dele para fazer pública profissão de sua fé a fim de ser admitido à Ceia do Senhor. Neste momento precisamos reconhecer o amor e o poder de Deus, pelos quais Ele coloca em nossos corações o desejo de fazer “a boa confissão perante muitas testemunhas”. Só podemos dar graças ao Senhor nosso Deus porque Ele, em sua graça, nos adotou como seus filhos e nos recebeu em sua Aliança.
Pedimos, agora, sua resposta sincera às seguintes perguntas:
Confesso.
Prometo.
Creio.
Concordo.
Creio.
Confesso.
Creio.
Creio.
Declaro.
Assumo.
Prometo.
Prometo.
Prometo.
BÊNÇÃO: O Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A Ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém! (1 Pedro 5.10-11).
(Depois, a congregação dará graças a Deus em oração e cantará louvores a Deus).
(aprovada no 15º concílio / outubro de 2010 e revisada no 37º concílio / outubro de 2021)
“Nome do(s) irmão(s)…”, amado(s) irmão(s) em nosso Senhor Jesus Cristo:
Vocês compareceram aqui, perante Deus e Sua Santa Igreja, para declarar sua fé cristã, e, através desta declaração, ser admitido à comunhão desta Igreja Reformada. Pedimos, agora, sua resposta sincera às seguintes perguntas:
Reconheço.
Prometo.
Acredito.
Confesso.
Prometo.
Prometo.
Prometo.
BÊNÇÃO:
“Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo, e Deus nosso Pai que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, console os vossos corações e os confirme em toda boa obra e boa palavra”. Amém. (2 Tessalonicenses 2.16-17).
(ORAÇÃO)
(aprovada no 24º concílio / maio de 2015)
INSTITUIÇÃO:
Amada congregação do Senhor Jesus Cristo:
Vamos agora ouvir o significado da Santa Ceia. Jesus Cristo instituiu esta ceia como o apóstolo Paulo descreve em 1 Coríntios 11.23-29 dizendo:
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que o beberdes em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice anunciais a morte do Senhor até que Ele venha. Por isso, aquele que comer o pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe, sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”.
AUTOEXAME:
Por isso, a fim de celebrar a Santa Ceia para fortalecer a nossa fé, é necessário que examinemos a nós mesmos. O exame sincero consiste em três partes.
Primeira: Cada um deve ter consciência dos seus pecados e da maldição de Deus para se detestar e se humilhar perante Deus, porque a ira dele contra o pecado é muito grande.
Segunda: Cada um deve determinar se realmente confia na promessa fiel de Deus, de que todos os seus pecados são perdoados somente por causa do sofrimento e da morte de Jesus Cristo.
Terceira: Cada um deve determinar se tem a intenção sincera de mostrar a Deus a sua gratidão por uma vida dedicada a Ele. Do mesmo modo, deve mostrar que está resolvido a amar o próximo e deixar toda a hipocrisia, inveja, inimizade e raiva.
CONVITE E ADVERTÊNCIA:
Deus certamente recebe à mesa do seu Filho, Jesus Cristo todos os que têm esta intenção. Declaramos a eles que Deus os recebe em graça e lhes dá esta comida e bebida celestial apesar dos muitos pecados e fraquezas que lhes restam contra sua vontade. Por outro lado, declaramos que aqueles que não têm esta intenção “comem e bebem juízo para si”. Por isso advertimos que eles se abstenham da mesa do Senhor. Nós declaramos aos que praticam pecados ofensivos que não têm parte no reino de Cristo se não se arrependerem. Ofensivos consideramos os seguintes pecados: Servir a ídolos ou invocar santos falecidos; prestar homenagem a imagens; dar crença a feitiçaria ou bruxaria; desprezar a Deus, a sua Palavra e aos santos Sacramentos; brigar; ser desobediente a seus pais e superiores; viver em ódio e inveja; adulterar, embriagar-se, roubar, em geral viver uma vida dominada por pecados contra Deus e os homens. Todos os que permanecem em tais pecados, devem abster-se desta comida e bebida que Jesus Cristo ordenou somente para seus fiéis a fim de não aumentarem seu juízo e condenação.
MEMÓRIA DE CRISTO:
Cristo nos mandou celebrar esta Ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que nosso Senhor foi enviado ao mundo pelo Pai. Ele se tornou homem para carregar a ira de Deus por nós. Ele foi preso a fim de que nós fôssemos libertos. Ele, embora inocente, foi condenado à morte, para sermos absolvidos por Deus. Ele foi amaldiçoado para sermos abençoados. Ele foi desamparado por Deus a fim de que nós nunca mais fôssemos desamparados por Ele. E ao dizer: “Está consumado” (João 19.30), Ele confirmou a nova e eterna aliança quando morreu e derramou o seu sangue.
GARANTIA:
Toda vez que comemos este pão e bebemos deste cálice, Cristo nos lembra e garante que Ele nos ama. Com o seu corpo e sangue Ele alimenta e sacia para a vida eterna as nossas almas famintas e sedentas. Isto é tão certo como nós recebemos este pão e vinho em memória dele.
COMUNHÃO:
Por seu sofrimento e morte Cristo nos conquistou o Espírito vivificante. Através deste Espírito nós somos unidos com Ele e recebemos todos os seus benefícios. Pelo mesmo Espírito Ele nos une em amor fraternal, como membros de um só corpo. Portanto, todos nós, incorporados em Cristo por uma verdadeira fé, somos um só corpo (1 Coríntios 10.12) e devemos demonstrar este amor uns aos outros, não só de palavra, mas também de fato e de verdade (1 João 3.18).
EXPECTATIVA DA VINDA DE CRISTO:
Finalmente, Cristo nos mandou celebrar a Santa Ceia até que Ele venha. Na sua mesa provamos o começo da alegria eterna que Ele nos prometeu. Aguardamos com grande expectativa a abundância desta alegria no banquete do casamento do Cordeiro, quando Ele beber conosco o vinho novo no reino de seu Pai (Mateus 26.29; Marcos 14.25; Lucas 22.18). “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro”. (Apocalipse 19.7).
ORAÇÃO:
Misericordioso Deus e Pai, nós te agradecemos porque nos deste teu único Filho como sacrifício por nossos pecados e como nosso alimento e bebida para a vida eterna. Opera em nossos corações por teu Espírito Santo, para que nós nos entreguemos cada vez mais a teu Filho Jesus Cristo. Faze com que não vivamos mais no pecado, mas que Cristo viva em nós e nós nele. Fortalece-nos na fé de que serás sempre nosso Pai bondoso que nos dá tudo que precisamos para corpo e alma. Concede-nos a tua graça para que alegremente neguemos a nós mesmos, tomemos a nossa cruz e confessemos o nosso Salvador. Ensina-nos a aguardar o nosso Senhor Jesus Cristo, que transformará os nossos corpos humilhados em semelhantes ao seu corpo glorioso e nos levará para estarmos sempre com Ele. Amém!
EXORTAÇÃO:
Para sermos alimentados com Jesus Cristo, que é o verdadeiro pão celestial, não devemos nos apegar aos sinais de pão e vinho. Devemos levantar os corações a Jesus Cristo, o nosso intercessor à direita do Pai. Creiamos firmemente que seremos alimentados com seu corpo e sangue tão certo como recebemos este pão e esta bebida em sua memória.
(Cantar enquanto o ministro da palavra encaminha-se à mesa.)
CELEBRAÇÃO:
Partindo o pão, o ministro dirá: O pão que partimos é a comunhão do corpo de Cristo. Tomem, comam, lembrem-se e creiam que o corpo do nosso Senhor Jesus Cristo foi dado para a remissão completa de todos os nossos pecados.
Entregando o cálice, o ministro dirá: O cálice da bênção, pelo qual damos graças, é a comunhão do sangue de Cristo. Tomem, bebam, lembrem-se e creiam que o precioso sangue do nosso Senhor Jesus Cristo foi derramado para a remissão completa de todos os nossos pecados.
(Durante a celebração, um trecho apropriado das Escrituras Sagradas pode ser lido e um salmo ou hino cantado).
DOXOLOGIA:
Depois da celebração, o ministro dirá: Amados no Senhor, agora que o Senhor nos alimentou na sua mesa, louvemos juntos o seu Nome com ações de graças dizendo: “Bendize ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades, quem da cova redime a tua vida, e te coroa de graça e misericórdia”. “O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem” (Salmo 103.1-4, 8-13). Portanto, com boca e coração louvemos ao Senhor desde agora e para sempre. Amém!
AÇÃO DE GRAÇAS:
Misericordioso Deus e Pai, nós te agradecemos pela Ceia do teu Filho, Jesus Cristo. Louvamos-te porque, pelo Espírito Santo, nos deste o privilégio de nos regozijarmos na comunhão do teu Filho e na união fraternal. Agora, fortalecidos em nossa fé por esta Ceia, rogamos-te para que demos frutos de gratidão. Faze com que nós mostremos em toda a nossa vida o amor sincero a ti e uns aos outros. Faze-nos esperar ardentemente a vinda do Nosso Senhor. A ti, Pai, Filho e Espírito Santo, seja o louvor desde agora e para sempre. Amém!
(aprovada no 38º concílio / maio de 2022)
INSTITUIÇÃO:
Amada congregação do Senhor Jesus Cristo:
Vamos agora ouvir o significado da Santa Ceia. Jesus Cristo instituiu esta ceia como o apóstolo Paulo descreve em 1 Coríntios 11.23-29, dizendo:
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que o beberdes em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice anunciais a morte do Senhor até que Ele venha. Por isso, aquele que comer o pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe, sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”.
AUTOEXAME:
Por isso, a fim de celebrar a Santa Ceia para fortalecer a nossa fé, é necessário que examinemos a nós mesmos. O exame sincero consiste em três partes.
Primeira: Cada um deve ter consciência dos seus pecados e da maldição de Deus para se detestar e se humilhar perante Deus, porque a ira dele contra o pecado é muito grande. Segunda: Cada um deve determinar se realmente confia na promessa fiel de Deus, de que todos os seus pecados são perdoados somente por causa do sofrimento e da morte de Jesus Cristo.
Terceira: Cada um deve determinar se tem a intenção sincera de mostrar a Deus a sua gratidão por uma vida dedicada a Ele. Do mesmo modo, deve mostrar que está resolvido a amar o próximo e deixar toda a hipocrisia, inveja, inimizade e raiva.
CONVITE E ADVERTÊNCIA:
Deus certamente recebe à mesa do seu Filho, Jesus Cristo todos os que têm esta intenção. Declaramos a eles que Deus os recebe em graça e lhes dá esta comida e bebida celestial apesar dos muitos pecados e fraquezas que lhes restam contra sua vontade. Por outro lado, declaramos que aqueles que não têm esta intenção “comem e bebem juízo para si”. Por isso advertimos que eles se abstenham da mesa do Senhor. Nós declaramos aos que praticam pecados ofensivos que não têm parte no reino de Cristo se não se arrependerem. Ofensivos consideramos os seguintes pecados: Servir a ídolos ou invocar santos falecidos; prestar homenagem a imagens; dar crença a feitiçaria ou bruxaria; desprezar a Deus, a sua Palavra e aos santos Sacramentos; brigar; ser desobediente a seus pais e superiores; viver em ódio e inveja; adulterar, embriagar-se, roubar, em geral viver uma vida dominada por pecados contra Deus e os homens. Todos os que permanecem em tais pecados, devem abster-se desta comida e bebida que Jesus Cristo ordenou somente para seus fiéis a fim de não aumentarem seu juízo e condenação.
MEMÓRIA DE CRISTO:
1. Nesta mesa, lembramos que nosso Senhor foi enviado ao mundo pelo Pai
(Tratar no mês de outubro)
Nesta primeira parte pode ser tratado
O CONSELHO ETERNO DE DEUS;
O PLANO DA SALVAÇÃO QUE JÁ EXISTE ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO;
A ELEIÇÃO DOS HOMENS EM CRISTO ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO;
[Textos: João 1.1-4; João 1.18; João 3.16; 3.31-36; João 17.1-3; 17.6-8; 17.16-19; Efésios 1.1-14; Colossenses 1.15-20.]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que nosso Senhor foi enviado ao mundo pelo Pai para salvar os seus eleitos. A Bíblia fala sobre isso em vários lugares. Como por exemplo em………….. ( João 1.1-4).” Vamos ler isso: [leitura] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão pode continuar com a oração da forma e celebrar a Santa Ceia.
2.Ele se tornou homem para carregar a ira de Deus por nós (AT)
(Tratar no mês de novembro: advento. Preparação para a vinda do Cristo na carne)
Nesta parte pode ser dividida em duas partes. Primeiramente o testemunho do Antigo Testamento e depois o testemunho do Novo Testamento. Os textos do Antigo Testamento revelam o plano de Deus para enviar o Messias [Textos: Gênesis 3.15, 12.3, 49.10; Êxodo 12; Levítico 16; Levítico 17.10-16; Números 21.4-9; Números 24.17; Deuteronômio 18.15; Salmo 2; Salmo 22; Salmo 23; Salmo 110; Isaías 7.14; Isaías 53; Miqueias 5.1; Malaquias 3.1]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que nosso Senhor se tornou homem para carregar a ira de Deus e para salvar o seu povo. Já no Antigo Testamento Deus revelou isso. Como por exemplo em …………….. (Gênesis 3.15)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
3. Ele se tornou homem para carregar a ira de Deus por nós (NT);
(Tratar no mês de dezembro: combina muito bem com o Natal, quando a igreja comemora o nascimento de Cristo)
[Os textos do Novo Testamento que falam sobre o nascimento de Jesus Cristo: Mateus 1.21; Lucas 1.26-38, 1.46-55, 1.68-79, 2.14, 2.29-33; João 1.14]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que nosso Senhor se tornou homem para carregar a ira de Deus e para salvar o seu povo. O Novo Testamento mostra isso claramente. Como por exemplo em ………. (Mateus 1.18)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão, o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
4. Jesus é o Cristo, o Salvador
(Tratar no mês de janeiro)
[Os textos do Novo Testamento que mostram que Jesus é o Salvador: Lucas 5.17-26, 5.27-32, 7.36-50, 9.18-22, 9.31, 9.43-45, 13.31-35, 18.15-18, 18.18-27, 18.31-34, 19.1-10]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que nosso Senhor se tornou homem para carregar a ira de Deus e para salvar o seu povo. O Novo Testamento mostra claramente que este Salvador é Jesus Cristo. Como por exemplo em ………. (Lucas 5.17-26)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
5. Jesus o Pão da Vida
(Tratar no mês de fevereiro)
Isso é um aspecto importante na vida do Senhor, que está bem ligado com a Santa Ceia; Pode ser enfatizado dessa maneira:
Texto: João 6 [há ligações com o maná em Êxodo 16.4, 13-15; o pão do céu (João 6.31); Salmo 78.4, 105.40; Apocalipse 2.17]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que o nosso Senhor mesmo disse que ele é o verdadeiro pão celestial. Ele cuida de toda nossa vida. Não somente da nossa vida de cada dia, mas ele cuida também da nossa vida eterna. A Bíblia mostra isso claramente. Como por exemplo em………. (João 6)”. Vamos ler isso:
[leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
6. Jesus o Bom Pastor;
(Tratar no mês de março: já se preparando para comemorar a morte do Senhor na Sexta-feira santa)
João 10.11 mostra como O Bom Pastor preparou o caminho para a Santa Ceia. Ele deu a sua vida para as suas ovelhas. Lendo os evangelhos descobrimos claramente como Jesus agiu como o Bom Pastor para salvar a vida das suas ovelhas.]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que o nosso Senhor disse que ele é o Bom Pastor, que dá a sua vida para salvar as suas ovelhas. As profecias do Antigo Testamento e os evangelhos do Novo Testamento confirmam isso claramente. Como por exemplo em ………. (Mateus 26.31)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
7. Jesus deu a sua vida na cruz
(Tratar no mês de abril: normalmente neste mês a igreja comemora a morte do Senhor)
O fim de todos os evangelhos fala sobre a morte de Jesus. Pode explicar as palavras da forma: Ele foi preso a fim de que nós fôssemos libertados;)
Ele, embora inocente, foi condenado a morte, a fim de que nós fôssemos absolvidos por Deus; Ele foi amaldiçoado a fim de que nós fôssemos abençoados;
Ele foi desamparado por Deus a fim de que nós nunca mais fôssemos desamparados por Ele.]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que o nosso Senhor deu a sua vida na cruz para salvar todos que creem nele. Lemos sobre isso no Novo Testamento. Como por exemplo em ………..…. (1 Coríntios 1.23-24)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
8. Jesus subiu ao céu e deixou a santa ceia em sua memória
(Tratar no mês de maio: neste mês a igreja normalmente comemora a ascensão de Jesus Cristo)
É importante para enfatizar o fato que Cristo subiu ao céu com o seu corpo. Ele está lá fisicamente. Devemos falar sobre o estado de Cristo lá no céu, para bem explicar as palavras: Isto é o meu corpo, que é dado por todos vós. Contra a doutrina da transubstanciação e da consubstanciação;
Textos: Lucas 22.19, 24.33-35, 24.39-43, 24.50-53; João 20.24-29; Hebreus 9.12, 9.24-28, 10.11-14]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que o nosso Senhor subiu ao céu e nos deu a Santa Ceia em memória dele, para que não nos apeguemos aos sinais de pão e vinho, mas levantemos os nossos corações a Jesus Cristo, que está sentado à direita de Deus Pai. A Bíblia nos mostra isso claramente. Como por exemplo em …………….. (Lucas 22.19)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia; Depois do sermão, o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
9. Jesus mandou o Espírito Santo
(Tratar no mês de junho: neste mês a igreja normalmente comemora a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes)
Podemos explicar esta parte da forma que diz:
“Por seu sofrimento e morte Cristo nos conquistou o Espírito vivificante. Através deste Espírito nós somos unidos com Ele e recebemos todos os seus benefícios”.]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que por seu sofrimento e morte Cristo nos conquistou o Espírito vivificante. Através deste Espírito nós somos unidos com Ele e recebemos todos os seus benefícios. A Bíblia nos mostra isso claramente. Como por exemplo em …………. (João 16.5-15)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia.
Depois do sermão, o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
10. A Igreja é unida em amor na santa ceia
(Tratar no mês de julho)
Podemos explicar esta parte da forma que diz:
“Pelo mesmo Espírito Ele nos une em amor fraternal, como membros de um só corpo. Portanto, todos nós, incorporados em Cristo por uma verdadeira fé, somos um só corpo, e devemos demonstrar este amor uns aos outros, não só de palavra, mas também de fato”.
Isso é um aspecto importante. Preste atenção ao convívio da igreja de Pentecostes!
[Atos 2.41-47, 4.32-37, 5.12-16; 1 Coríntios 10.12; 1 Coríntios 13]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que Jesus Cristo pelo seu Espírito nos une em amor fraternal, como membros de um só corpo. Portanto, todos nós, incorporados em Cristo por uma verdadeira fé, somos um só corpo, e devemos demonstrar este amor uns aos outros, não só de palavra, mas também de fato. A Bíblia nos mostra isso claramente. Como por exemplo em ………. (Atos 5.12-16)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia; Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
11. A Igreja espera a vinda do Senhor e deve se santificar
(Tratar no mês de agosto)
É bom para enfatizar que a igreja deve se santificar. Antes da Santa Ceia e esperando a vinda do Senhor. 1 Coríntios 11.17-32 é um exemplo, que foi escrito para nos avisar. Em cima disso podemos pensar em Apocalipse 1-3 onde Jesus avisa as suas igrejas para manter uma vida santa, dominado pelo amor. É necessário ligar a santificação da igreja com a celebração da santa ceia: desta maneira colocamos um fundamento para a obra dos presbíteros, que devem supervisionar os membros e que devem visitar os membros antes de celebrar a santa ceia.
[Apocalipse 22.12-15]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que Jesus Cristo nos mandou celebrar a santa ceia até que Ele venha. A igreja deve se preparar para isso e viver em santidade. A Bíblia nos mostra isso claramente. Como por exemplo em ………. (Apocalipse 2.12-17)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia. Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
12. A Igreja tem uma grande expectativa: o banquete do casamento do Cordeiro
(Tratar no mês de setembro)
A última parte da forma fala sobre o futuro. A santa ceia nos prepara para o banquete do casamento do cordeiro.
[Apocalipse 19.6-10 fala sobre isso. Mas em combinação com isso podemos falar sobre Apocalipse 21: a vida eterna na nova Jerusalém. Apocalipse 21.1-8, por exemplo, ou Apocalipse 22.12-15; e há muito mais textos que falam sobre vida eterna dos que foram salvos por Jesus Cristo.]
“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós provamos o começo da alegria eterna que Ele nos prometeu. Aguardamos com grande expectativa a abundância desta alegria no banquete do Casamento do Cordeiro, quando Ele beber conosco o vinho novo no reino do seu Pai. A Bíblia fala em vários lugares sobre esta alegria na vida eterna. Como por exemplo em ……… (Apocalipse 19.6-10)”. Vamos ler isso: [leitura do texto] e depois o sermão que explica esta leitura e aplica o texto aos participantes da Santa Ceia; Depois do sermão o pastor pode continuar com a oração, que encontramos na forma, e pode celebrar a Santa Ceia.
ORAÇÃO:
Misericordioso Deus e Pai, nós te agradecemos porque nos deste teu único Filho como sacrifício por nossos pecados e como nosso alimento e bebida para a vida eterna. Opera em nossos corações por teu Espírito Santo, para que nós nos entreguemos cada vez mais a teu Filho Jesus Cristo. Faze com que não vivamos mais no pecado, mas que Cristo viva em nós e nós nele. Fortalece-nos na fé de que serás sempre nosso Pai bondoso que nos dá tudo que precisamos para corpo e alma. Concede-nos a tua graça para que alegremente neguemos a nós mesmos, tomemos a nossa cruz e confessemos o nosso Salvador. Ensina-nos a aguardar o nosso Senhor Jesus Cristo, que transformará os nossos corpos humilhados em semelhantes ao seu corpo glorioso e nos levará para estarmos sempre com Ele. Amém! (Pode-se acrescentar as palavras do Pai Nosso.)
EXORTAÇÃO:
Para sermos alimentados com Jesus Cristo, que é o verdadeiro pão celestial, não devemos nos apegar aos sinais de pão e vinho. Devemos levantar os corações a Jesus Cristo, o nosso intercessor à direita do Pai. Creiamos firmemente que seremos alimentados com seu corpo e sangue tão certo como recebemos este pão e esta bebida em sua memória.
(Pode-se cantar enquanto o ministro da palavra encaminha-se à mesa)
CELEBRAÇÃO:
Partindo o pão, o ministro dirá: O pão que partimos é a comunhão do corpo de Cristo. Tomem, comam, lembrem-se e creiam que o corpo do nosso Senhor Jesus Cristo foi dado para a remissão completa de todos os nossos pecados.
Entregando o cálice, o ministro dirá: O cálice da bênção, pelo qual damos graças, é a comunhão do sangue de Cristo. Tomem, bebam, lembrem-se e creiam que o precioso sangue do nosso Senhor Jesus Cristo foi derramado para a remissão completa de todos os nossos pecados.
(Durante a celebração um trecho apropriado das Escrituras Sagradas pode ser lido e um salmo ou hino cantado).
DOXOLOGIA:
Depois da celebração o ministro dirá: Amados no Senhor, agora que o Senhor nos alimentou na sua mesa, louvemos juntos o seu Nome com ações de graças dizendo: “Bendize ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades, quem da cova redime a tua vida, e te coroa de graça e misericórdia”. “O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem” (Salmo 103.1-4, 8-13). Portanto, com boca e coração louvemos ao Senhor desde agora e para sempre. Amém!
AÇÃO DE GRAÇAS:
Misericordioso Deus e Pai, nós te agradecemos pela Ceia do teu Filho, Jesus Cristo. Louvamos-te porque, pelo Espírito Santo, nos deste o privilégio de nos regozijarmos na comunhão do teu Filho e na união fraternal. Agora, fortalecidos em nossa fé por esta Ceia, rogamos-te para que demos frutos de gratidão. Faze com que nós mostremos em toda a nossa vida o amor sincero a ti e uns aos outros. Faze-nos esperar ardentemente a vinda do Nosso Senhor. A ti, Pai, Filho e Espírito Santo, seja o louvor desde agora e para sempre. Amém!
(aprovada no 27º concílio / maio de 2016)
PRIMEIRO ANÚNCIO:
Amados no Senhor:
O conselho comunica aos irmãos, com tristeza no coração, que um membro da nossa igreja se tornou culpado de pecar contra o ………………… mandamento(s). Embora o conselho tenha admoestado este membro seriamente, mais de uma vez, não houve provas de arrependimento. Por isso, o conselho teve que afastá-lo da comunhão da Mesa do Senhor. Isto, porém, não o levou ao arrependimento. Admoestações contínuas não resultaram em uma mudança. Lamentavelmente, o conselho é obrigado a continuar exercendo a disciplina sobre este membro e terá que prosseguir até a excomunhão dele, caso o mesmo permaneça em seus pecados. Nós divulgamos este fato agora pela primeira vez, publicamente, e exortamos os irmãos a orar ao Senhor para que Ele conduza este membro da igreja ao arrependimento.
SEGUNDO ANÚNCIO:
Amados no Senhor,
Foi com o coração triste que o conselho comunicou aos irmãos, no passado, que um membro da nossa igreja se tornou culpado de pecar contra o ………………… mandamento(s). Naquela ocasião vocês ouviram que esse membro foi afastado da Santa Ceia, porque se recusou a arrepender-se. Apesar da disciplina contínua, não ficou visível o verdadeiro arrependimento. Pelo contrário, todas as admoestações permaneceram sem resultado. O único resultado foi que seu coração se endureceu. Agora informamos aos irmãos, com o coração triste, que prosseguiremos com a disciplina. Nós, seriamente os exortamos a continuarem admoestando o pecador com amor. O nome dele/dela é: …………………………………….. Orem ao Senhor para que Ele conduza este irmão/esta irmã ao arrependimento, também para que o pecado dele/dela seja banido da congregação e que o pecador seja salvo.
TERCEIRO ANÚNCIO:
Amados no Senhor:
O conselho já teve, por duas vezes, a triste obrigação de informar-vos que o irmão/a irmã …………………………………….. se tornou culpado de pecar contra o ………………… mandamento(s). Vocês também ouviram que ele/ela recusava-se a arrepender-se, endurecendo mais e mais o coração, de forma que teve que ser afastado da Santa Ceia. Mesmo assim, ele/ela não tem demonstrado verdadeiro arrependimento. Pelo contrário, todas as admoestações têm permanecido em vão.
Por isso é com grande tristeza que vos informamos, pela terceira vez, que temos que prosseguir com a disciplina sobre este irmão/esta irmã. Se ele/ela não se arrepender, será excluído da comunhão da igreja de Cristo no dia …………………..
Pela última vez nós encorajamos os irmãos a admoestarem este irmão/esta irmã, com muita persistência e amor. Orem ao Senhor para que agrade a Ele conduzi-lo/conduzi-la ao arrependimento, a fim de que ele/ela não se endureça completamente, mas seja salvo.
(aprovada no 29º concílio / maio de 2017)
COMUNICADO À CONGREGAÇÃO:
O conselho notifica os irmãos, com tristeza no coração, que o irmão de nome …………………………………….., que recebeu o santo batismo como membro da Igreja de Cristo, persiste em permanecer no pecado contra o (especificar o mandamento) ………….., apesar de admoestações sérias e constantes.
Nós esperamos e oramos para que ele mostre arrependimento e conversão, mas se isto não ocorrer dentro de um prazo de ……………. meses (especificar o número de meses), o conselho está obrigado a excluí-lo da aliança de Deus.
DECLARAÇÃO DE EXCLUSÃO:
O conselho comunica aos irmãos, com grande tristeza no coração, que (dizer o nome da pessoa) …………………………………….. que recebeu o santo batismo como sinal e selo da comunhão com Cristo e sua Igreja, tem continuado a negar esta comunhão com Cristo e sua Igreja, apesar de muitas e sérias admoestações.
Por isso o Conselho deve agora, em o nome do Senhor, passar a excluir (dizer o nome da pessoa) …………………………………….. da igreja de Deus e declarar que ele não tem parte na salvação em Cristo, enquanto não se arrepender.
Exortamos a congregação para que não pare de orar pelo pecador e admoestá-lo, com amor, para que ele confesse seu pecado e aparte-se do mesmo. E tenhamos o cuidado para que nenhum de nós tenha um coração mau e incrédulo a ponto de também se apartar do Deus vivo.
ORAÇÃO:
Invoquemos o nome de Deus confessando os nossos pecados:
Deus justo e Pai misericordioso, nós nos acusamos por causa dos nossos pecados. Reconhecemos que merecemos a tristeza que a excomunhão deste membro não comungante causou. Sim, todos nós somos dignos de sermos excluídos da tua presença por causa dos nossos terríveis pecados.
Mas, ó Senhor! Sê gracioso para conosco por amor de Cristo. Nós estamos arrependidos de nossos pecados e pedimos-te perdão. Faze que sempre nos guardemos da má influência do mundo e daqueles que se desviaram de ti. Concede-nos que nós nos esforcemos em cada vez mais servirmos a ti.
Faze que nossas palavras e nosso comportamento possam contribuir para que esse irmão agora excluído volte para ti. Assim será engrandecido o teu nome e nós poderemos acolher esse irmão novamente em nosso meio, com alegria. Porque tu, Senhor, não tens prazer na morte do pecador, e, sim, na sua conversão e vida.
Leva ao arrependimento todos os demais que se desviaram de ti.
(Segue-se o Pai Nosso).
(aprovada no 29º concílio / maio de 2017)
Amados no Senhor Jesus Cristo:
O conselho anunciou a esta igreja mais de uma vez que o (a) irmão (irmã) ……………………………………………………… tem persistido em uma vida pecaminosa. A finalidade destes anúncios era para que este irmão, pelas orações e admoestações da congregação, voltasse ao Deus vivo e fosse libertado do poder de Satanás, que o fez cativo. Mas para nossa profunda tristeza, ninguém nos avisou de qualquer evidência de verdadeiro arrependimento, embora ele (ela) tenha sido avisado por muitos. A sua culpa que já era grave, só aumentou por causa da sua persistência no pecado. Tendo demonstrado a ele (a ela) muita paciência, a Palavra de Deus nos obriga a proceder com o último recurso que o Senhor nos dá, a saber: a exclusão da comunhão da sua Igreja. Esta excomunhão tem a intenção de que este irmão (irmã) fique envergonhado (a) dos seus pecados, e serve também para evitar que este membro pecador contamine todo o corpo, que é a Igreja de Cristo. Além disso, é desta maneira que a blasfêmia do nome de Deus é evitada.
EXCOMUNHÃO:
Cristo Jesus designou o exercício da disciplina aos seus oficiais com as palavras: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado nos céus” (Mateus 18.18). Portanto nós, os membros do Conselho da Igreja de Deus nesta localidade, excomungamos, no nome do nosso Senhor Jesus Cristo, a: …………………………………………………………………………….. da igreja do Senhor, porque ele (ela) obstinadamente persiste em seu pecado. Ele (Ela) é excluído (a), agora, da comunhão de Cristo e do seu reino. Ele (Ela) não pode mais participar dos sacramentos. Ele (Ela) não tem mais parte nos benefícios e bênçãos espirituais que Cristo confere à sua Igreja. Enquanto ele (ela) persistir em seu pecado, que seja (para vocês como um incrédulo, excluído da Igreja (confira Mateus 18.17).
[Junto com …………….…………………………………., são excomungados os seguintes filhos dele (dela)]:
AVISO PARA A CONGREGAÇÃO:
Nós os exortamos (a vocês), amados (irmãos em Cristo, para que não o (a) considerem um inimigo (uma inimiga). Ao contrário, tentem avisá-lo (la) com amor. Mas não se associem com ele (ela), a fim de que o mesmo (a mesma) seja envergonhado (a) e se arrependa (Confira 1 Tessalonicenses 3.14,15).
Esta excomunhão, amados, é um aviso para todos nós. Temamos a Deus e sejamos prudentes, porque aquele “que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10.12). Continuem na verdadeira comunhão com o Pai e seu Filho, Jesus Cristo, e também com todos os crentes sinceros, a fim de que nós obtenhamos eterna salvação.
Vocês viram como o nosso irmão (nossa irmã) excomungado (a) perdeu o caminho; como ele (ela) começou a cair e gradualmente se arruinou. Aprendam com isso como Satanás é sutil em levar o homem à destruição, e como ele o faz desprezar a Palavra de Deus e os seus Sacramentos (2 Coríntios 2.11). Portanto, resistam ao mal desde o princípio.
“Desembaraçando-nos de todo o peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hebreus 12.1-2). “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8). “Orai, para que não entreis em tentação” (Lucas 22.46). “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 4.7). “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2.12).
Que todos se arrependam dos seus pecados para que o nosso Deus não nos entristeça novamente e nós não fiquemos aflitos por mais um membro do corpo. Vivam unanimemente em piedade; sejam a nossa coroa e alegria no Senhor. Somente o Senhor, que “efetua em vós tanto o querer como o realizar segundo a sua boa vontade”, é capaz de nos guardar no caminho dos seus mandamentos (confira Filipenses 2.13).
Invoquemos, portanto, o seu santo nome, confessando os nossos pecados.
ORAÇÃO:
Deus justo e Pai misericordioso, diante de tua santa majestade nós nos acusamos por causa dos nossos pecados. Nós reconhecemos que merecemos a tristeza e aflição que a excomunhão do nosso (nossa) irmão (irmã) causou. Sim, todos nós somos dignos de sermos excluídos da tua presença por causa das nossas muitas transgressões.
Mas, ó Senhor, sê gracioso para conosco por causa do amor de Cristo. Nós nos arrependemos dos nossos pecados e pedimos-te perdão. Opera em nós pelo teu Espírito Santo para que nos esforcemos em cada vez mais servir a ti. Concede que fiquemos longe da poluição espiritual do mundo e dos que se desviaram de ti.
Concede que o membro excluído fique envergonhado por causa dos seus pecados e volte para ti, porque tu não tens prazer na morte dos ímpios, mas em que o ímpio volte dos seus maus caminhos e viva.
Portanto, nós, o teu povo, sempre acolheremos os que voltam para ti. Acende em nossos corações amor e zelo para que, por meio das nossas admoestações e do nosso exemplo, este irmão (esta irmã) excomungado (a) e outros que vivem em incredulidade sejam trazidos de volta para ti.
Abençoa nossos esforços a fim de que tenhamos motivos de nos alegrarmos de novo com ele (ela), sobre quem estamos lamentando agora, para que desta maneira o teu santo nome seja louvado. Por nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
*Nota Explicativa: A decisão tomada por um conselho local de excomungar um membro da Igreja precisa do consentimento de outra assembleia eclesiástica para evitar arbitrariedade. Normalmente, é o concílio que trata deste assunto. Caso não haja ainda tal assembleia, o conselho procura o consentimento de outros conselhos (vizinhos).
(aprovada no 24º concílio / maio de 2015)
COMUNICADO À CONGREGAÇÃO:
Amados em nosso Senhor Jesus Cristo!
É de vosso conhecimento que há alguns meses/anos foi excluído/a da igreja nosso/a irmão/ã…
Agora, com alegria podemos comunicar-vos que ele/a pela graça de Deus chegou ao arrependimento e deseja ser readmitido/a à comunhão da Igreja de Jesus Cristo. Visto que Cristo nos ordena receber com alegria todo aquele que volta arrependido, nós vamos recebê-lo/la novamente, com alegria, na comunhão da igreja, a não ser que até o domingo dia ………… sejam apresentadas objeções legítimas contra essa readmissão. Nesse ínterim, todos nós nos lembraremos de agradecer a Deus pelo favor concedido a ele/a, rogando ao Deus Pai de misericórdia que possa completar a sua obra neste/a irmão/ã para a salvação eterna do/a mesmo/a.
FORMA DE READMISSÃO:
Amados em nosso Senhor Jesus Cristo!
Recentemente, informamos-vos do arrependimento e conversão de…, a fim de que, com vossa aprovação, este/a irmão/ã pudesse ser recebido/a de novo na Igreja de Deus. Visto que ninguém apresentou objeção legítima contra esta readmissão, receberemos agora este/a irmão/ã de volta à comunhão dos santos.
Jesus confiou à sua Igreja as chaves do Reino dos Céus, quando disse: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado nos céus” (Mateus 18.18). E como Deus na sua Palavra declara não ter prazer na morte do pecador, mas antes que ele se converta e viva (Ezequiel 33.11), a Igreja do Salvador Jesus Cristo sempre continua esperando a conversão de pecadores e recebe de novo, com alegria e amor, na sua comunhão todo aquele que volta arrependido. Por isso o apóstolo Paulo exorta a Igreja a perdoar alguém que se mostra contritamente arrependido após ter sido disciplinado por motivo de pecado, a consolá-lo e dar provas de amor para com ele, (2 Coríntios 2.5-7). Para todos aqueles que confessam seus pecados é a promessa: “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9). Ninguém que tenha se arrependido sinceramente precisa de forma alguma, duvidar que Deus pela sua graça o acolheu em amor, pois Cristo diz assim: “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados” (João 20.23).
PERGUNTAS PARA A READMISSÃO:
Antes de continuarmos com o ato de readmissão do/a irmão/ã… da excomunhão à comunhão da Igreja de Cristo, requeremos que ele/a responda as seguintes perguntas:
Resposta: Sim!
READMISSÃO À IGREJA:
Reunidos em o nome e autoridade de Jesus Cristo, nós, como servos e supervisores da igreja de Deus, readmitimos o/a irmão/a… da excomunhão à comunhão da Igreja de Deus. Nós te recebemos outra vez na Igreja de nosso Senhor com alegria e gratidão. Declaramos que você tem parte na comunhão de Cristo, nos santos sacramentos e, bem como, em todos os dons espirituais e bênçãos de nosso Salvador, as quais Deus promete dá à Sua Igreja. Que o eterno Deus te preserve nesta graça até o fim de tua vida, através de Seu único Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Tessalonicenses 5.24). Amém.
ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO:
Gracioso Deus e Pai, nós te agradecemos e te louvamos, que por meio de Jesus Cristo, tu tens concedido a este/a irmão/ã um descontentamento para com o pecado e um arrependimento piedoso para a vida.
Nós Te oramos, para que mostres a este/a irmão/ã a Tua graça, que ele/a possa tornar-se mais e mais convicto/a da completa remissão de todos os seus pecados, envolvendo-se com a certeza de uma alegria inexprimível e deleitando-se em servir só a Ti.
Por algum tempo este/a irmão/ã angustiou-se muito por causa de seus pecados. Permitas, Senhor Deus, que ele/a agora, estando outra vez neste estado de graça, possa edificar a muitos por meio de sua conversão. Permitas, Senhor Deus, que este/a irmão/ã ande firmemente em teus caminhos até o fim de sua vida nesta terra.
Toca-nos, Pai santo! Pois através deste exemplo sabemos que contigo há perdão e que por isso tu podes sempre ser louvado. Permitas que nós agora com nosso/a irmão/ã possamos servir-te com temor como de uma criança e obediência em todos os dias de nossa vida, através de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador, que juntamente com Deus Pai e o Espírito Santo é o único e verdadeiro Deus, oramos. Amém!
(Se quiser, pode acrescentar o Pai Nosso).
(aprovada no 27º concílio / maio de 2016)
Nós, presbíteros e diáconos da Igreja Reformada do Brasil em ……………………………………………………………., subscrevendo este documento, declaramos o seguinte perante a face do Senhor, com sinceridade e em boa consciência:
Estamos plenamente convictos de que a doutrina reformada, expressa nas Três Formas de Unidade (a Confissão de Fé, o Catecismo de Heidelberg e os Cinco Artigos de Fé contra os Arminianos), está em plena conformidade com a Palavra de Deus, em todas as suas partes.
Por isso prometemos que nós, cada um em seu próprio ofício, ensinaremos esta doutrina com dedicação, e a defenderemos fielmente e rejeitaremos qualquer ensino que esteja em conflito com a doutrina reformada.
Prometemos que, caso fiquemos com uma objeção contra esta doutrina ou mudemos de pensamento, não ensinaremos ou defenderemos nosso pensamento, nem publicamente nem de outro modo, mas apresentaremos nosso pensamento ao Conselho para que seja investigado pelo mesmo.
Prometemos que sempre estaremos dispostos a submetermo-nos à sentença do Conselho, de boa vontade. Se agirmos de forma contrária, seremos suspensos imediatamente em consequência do nosso ato.
Prometemos que sempre estaremos dispostos a explicarmos melhor o nosso pensamento a respeito de qualquer parte da doutrina reformada, caso o Conselho exija isto por motivos fundamentados, a fim de preservar a unidade e a pureza da doutrina. Se quebrarmos esta promessa, também seremos suspensos, embora fique preservado nosso direito de apelar contra decisões consideradas injustas. Mas durante o período de apelação nós nos conformaremos com a sentença do Conselho.
Assim declaramos e prometemos agir para a glória do Senhor e para a edificação da sua Igreja.
Assinaturas:
(aprovada no 27º concílio / maio de 2016)
Nós, pastores da Igreja Reformada do Brasil em ……………………………………………., subscrevendo este documento, declaramos o seguinte perante a face do Senhor, com sinceridade e em boa consciência:
Estamos plenamente convictos de que a doutrina reformada, expressa nas Três Formas de Unidade (a Confissão de Fé, o Catecismo de Heidelberg e os Cinco Artigos de Fé contra os Arminianos), está em plena conformidade com a Palavra de Deus, em todas as suas partes.
Por isso prometemos que nós ensinaremos esta doutrina com dedicação, e a defenderemos fielmente. Prometemos que não ensinaremos ou publicaremos nada, o que diretamente ou indiretamente esteja em conflito com esta doutrina. Prometemos que não somente rejeitaremos qualquer ensino que esteja em conflito com a doutrina reformada, mas que também ajudaremos a contestar e refutar tal ensino.
Prometemos que, caso fiquemos com uma objeção contra esta doutrina ou mudemos de pensamento, não ensinaremos ou defenderemos nosso pensamento, nem publicamente nem de outro modo, seja por escrito ou não, mas apresentaremos nosso pensamento ao Conselho para que seja investigado por ele.
Prometemos que sempre estaremos dispostos a submetermo-nos à sentença do Conselho, de boa vontade. Se agirmos de forma contrária, seremos suspensos imediatamente, em consequência do nosso ato.
Prometemos que sempre estaremos dispostos a explicarmos melhor o nosso pensamento a respeito de qualquer parte da doutrina reformada, caso o Conselho exija isto por motivos fundamentados, a fim de preservar a unidade e a pureza da doutrina. Se quebrarmos esta promessa, também seremos suspensos, embora fique preservado nosso direito de apelar contra decisões consideradas injustas. Mas durante o período de apelação nós nos conformaremos com a sentença do conselho.
Assim declaramos e prometemos agir para a glória do Senhor e para a edificação da sua Igreja.
Assinaturas:
(aprovada no 29º concílio / maio de 2017)
Amada Congregação de nosso Senhor Jesus Cristo!
O conselho divulgou por duas vezes os nomes dos irmãos que foram eleitos e nomeados para os ofícios de presbítero e diácono nesta Igreja, para saber se alguém teria objeções contra suas ordenações. Como ninguém apresentou objeções legítimas contra a doutrina ou o modo de viver destes irmãos, prosseguiremos agora para a ordenação deles em o nome do Senhor.
INSTITUIÇÃO DOS OFÍCIOS:
Escutemos agora o que as Sagradas Escrituras ensinam sobre os ofícios de presbítero e diácono.
Já na dispensação do Antigo Testamento, o povo de Deus desfrutava da liderança e da direção de anciãos (presbíteros). O Senhor disse a Moisés que reunisse os anciãos de Israel no Egito e que os avisasse de sua promessa de libertá-los da escravidão. Enquanto estes anciãos estavam com Moisés no deserto, o Senhor disse-lhe um dia, que escolhesse do meio deles setenta homens para carregar o peso do povo juntamente com ele. Juntos com Moisés, estes anciãos tinham autoridade para governar o povo. No fim de seu ministério, Moisés deu a todos os anciãos a Lei para governar o povo de Deus. Tendo chegado na terra prometida, estes anciãos cumpriam seus ofícios nas cidades onde moravam.
Referências: Êxodo 3.16; 17.5; Números 11.16; Deuteronômio 27.1, 31.9; Josué 20.4; Juízes 8.16.
O Bom Pastor, em seu cuidado permanente com seu rebanho, chamou apóstolos para serem o fundamento da sua Igreja Católica ou universal. Os apóstolos, por sua vez, nomearam presbíteros em cada Igreja, com a cooperação das congregações. Apóstolos e presbíteros se reuniam para tomarem decisões às quais as Igrejas estavam submissas. O apóstolo Paulo encarregou os bispos ou supervisores para atenderem pelo rebanho sobre o qual o Espírito Santo os havia constituído guardiões. O apóstolo Pedro advertiu aos Presbíteros para que pastoreassem o rebanho de Deus que havia entre eles.
Referências: Atos 14.23; 15.6, 22 e 23; 16.4; 20.28; Efésios 2.20; 1 Pedro 5.2.
O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, refere-se aos ofícios de bispo e diácono. Para que estes ofícios fossem permanentes, ele deu também instruções detalhadas aos seus cooperadores a respeito da escolha de irmãos para bispo e diácono. Ele mandou Tito nomear presbíteros em cada cidade. O Novo Testamento chama estes oficiais não somente de presbíteros ou anciãos, mas também de bispos ou supervisores, pastores e guardiões.
Referências: Filipenses 1.1; 1 Timóteo 3.1-13; Tito 1.5-9.
O ofício de presbítero, portanto, é um ofício que tem sua autoridade dada por Cristo. Os presbíteros têm que cumprir suas tarefas sempre lembrando o povo de Deus das ordenanças dele, exercendo disciplina sobre os desobedientes, cuidando do rebanho e defendendo as ovelhas contra os perigos que as ameaçam.
DEVERES DOS PRESBÍTEROS:
Em primeiro lugar, o dever dos presbíteros é exercer supervisão sobre a Igreja de Cristo, juntamente com o ministro da palavra, para que cada membro e congregado se comportem em sua doutrina e conduta de acordo com o Evangelho.
É para este fim que devem fielmente visitar em casa os membros e congregados da Igreja, para confortá-los, instruí-los e admoestá-los com a Palavra de Deus, repreendendo aqueles que não se comportam conforme o Evangelho. Devem exercer a disciplina cristã de acordo com a ordem de Cristo, contra aqueles que se mostram incrédulos e ímpios, recusando-se a arrepender-se. Devem zelar para que os sacramentos não sejam profanados por ninguém.
Referências: Mateus 18.17-18; 1 Tessalonicenses 2.11-12; 5.14; Tito 1.9.
Em segundo lugar, os presbíteros devem, como encarregados da casa de Deus, cuidar de que tudo seja feito na congregação com decência e boa ordem. É para este fim que eles formam o Conselho da Igreja junto com o ministro da palavra. Juntos, eles cuidam do rebanho de Deus do qual estão encarregados. Têm que prevenir que alguém sirva na Igreja sem que fosse chamado legitimamente.
Referências: 1 Coríntios 4.1, 2; 14.40; 1 Timóteo 4.14; Hebreus 5.4; 1 Pedro 5.1-4.
Em terceiro lugar, é o dever dos presbíteros dar assistência aos ministros da Palavra com bons conselhos e recomendações. Estão também encarregados da supervisão sobre a doutrina e a conduta destes companheiros no serviço de Deus. Não devem permitir ou tolerar ensino estranho ao Evangelho para que a congregação seja edificada pela sã doutrina do Evangelho, em todos os sentidos. Por isso, devem vigiar para que lobos não entrem no aprisco do Bom Pastor.
Referências: João 10.7-13; Atos 20.29-31; Gálatas 1.6-12.
A fim de cumprirem bem seu trabalho como pastores do rebanho de Deus, os presbíteros ou supervisores devem treinarem-se em piedade pessoal e estudar diligentemente as Escrituras, as quais são úteis em todo e qualquer respeito, a fim de que o homem de Deus seja habilitado para toda boa obra.
Referência: 2 Timóteo 3.14-17.
O MINISTÉRIO DA CARIDADE:
O ministério da caridade é confiado aos diáconos. Já o antigo povo de Deus, Israel, tinha a obrigação, imposta pelo Senhor Deus, de mostrar misericórdia para com os necessitados. Deus ordenou mais de uma vez que o estrangeiro, o órfão e a viúva comessem dentro de suas cidades e se fartassem. Assim, na antiga dispensação, os necessitados e os que sofriam eram protegidos e providos pelo amor paternal de Deus. Suas ordens ensinavam o povo da Aliança a imitar aquele amor como filhos amados.
Referências: Deuteronômio 14.28-29; 16.11, 14; 24.19-22; 26.12-13, 27.19.
O Senhor Jesus Cristo, que nos mostrou o Pai, veio ao mundo para servir. Ele, em sua misericórdia, alimentou famintos, curou doentes e mostrou sua compaixão para com pessoas aflitas. Assim deu um exemplo para que sua Igreja agisse da mesma maneira. O ministério da caridade, entregue aos diáconos, procede, então, deste amor de nosso Salvador.
Referências: Mateus 4.23-24; Marcos 10.45; João 13.15, 14.9.
Seguindo o exemplo de seu Senhor, a primeira Igreja cristã cuidava para que ninguém em seu meio estivesse sofrendo. Distribuía-se a todos à medida que tinham necessidade.
Referências: Atos 2.45; 4.32-37.
Hoje em dia o Senhor nos chama a mostrar hospitalidade, generosidade e caridade para que os fracos e necessitados possam compartilhar abundantemente da alegria do povo de Deus. Não deve haver ninguém na congregação de Cristo que viva sem consolação quando tiver o peso da doença, solidão ou pobreza.
Referências: Mateus 25.31-46; Romanos 12.13; Hebreus 13.2, 13.16; 1 Pedro 4.9-10.
Por causa deste ministério de amor, Cristo deu diáconos à sua Igreja. Os apóstolos sentiram, em um certo momento, que tivessem de abandonar a pregação da Palavra de Deus se precisassem dedicarem-se de tempo integral à assistência aos necessitados. Por esta razão, entregaram este serviço a sete irmãos, eleitos pela congregação.
É a responsabilidade dos diáconos zelar pelo bom progresso do serviço de caridade na Igreja. Eles devem conhecer pessoalmente as necessidades e dificuldades que existem, exortar os membros do corpo de Cristo a mostrarem caridade aos irmãos. Devem ajuntar e administrar as ofertas e distribuí-las em nome de Cristo, conforme as necessidades. Os diáconos são chamados a encorajar e confortar, com a Palavra de Deus, aqueles que recebem as dádivas do amor de Cristo. Devem promover, por palavras e atos, a união e comunhão no Espírito Santo, que a congregação desfruta na Mesa do Senhor.
Assim, pelo trabalho dos diáconos, os filhos de Deus crescerão em amor um para com o outro e para com o mundo.
Referências: Atos 6.1-7; Gálatas 6.10; Filipenses 1.1; 1 Tessalonicenses 3.12; 2 Pedro 1.7.
ORDENAÇÃO:
Amados irmãos, neste momento estão para assumir seus ofícios. Pedimos para que responda às seguintes perguntas, perante Deus e sua santa Igreja.
Primeira: Os irmãos estão sentindo em seus corações que o próprio Deus o chamou para estes ofícios mediante a Igreja?
Segunda: Os irmãos creem que o Antigo e o Novo Testamentos são a única Palavra de Deus e a completa doutrina da salvação? Os irmãos rejeitam todas as doutrinas que não estão em conformidade com a Palavra de Deus?
Terceira: Os irmãos prometem cumprir fielmente os deveres de seus ofícios e ornarem seus ofícios com uma vida piedosa, os presbíteros no governo da Igreja e os diáconos no ministério da caridade? Os irmãos prometem também submeterem-se à disciplina da Igreja caso errem em doutrina ou conduta?
RESPOSTA: Sim, de todo o meu coração!
(Cada um responde pessoalmente).
BÊNÇÃO:
O Todo-Poderoso Deus e Pai conceda-lhes sua graça para que cumpram seus ofícios fiel e frutiferamente. Amém.
(Canta-se um hino ou salmo).
MANDATO:
Irmão presbítero, para que sejas um bom pastor do rebanho de Cristo e fiel vigilante sobre a casa de Deus, seja diligente na tarefa de governar a Igreja, consolar os aflitos e admoestar os desobedientes. Fique atento para que a congregação permaneça na doutrina pura e leve uma vida piedosa. “Pastoreie o rebanho de Deus que está ao seu cuidado, olhando por ele; não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer; não por ganância, mas desejoso de servir; nem como dominador dos que lhes foram confiados, mas como exemplo para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, você receberá a imperecível coroa da glória” (1 Pedro 5.2-4).
Irmão diácono, seja fiel e diligente na tarefa de recolher as ofertas e distribuí-las alegremente entre aqueles que precisam de assistência, especialmente as viúvas e os órfãos. “Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6.10). Apoie aqueles que estão carregados de preocupações ou que estão solitários. Dê um bom exemplo à congregação, mediante seu ministério da caridade, do serviço para o qual todos são chamados por Cristo Jesus.
Sejam todos fiéis no exercício de seus ofícios, em unanimidade. “Vocês devem apegarem-se ao mistério da fé com uma consciência limpa” (1 Timóteo 3.9). Se vocês desempenharem bem os seus ofícios, “alcançarão uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus” (1 Timóteo 3.13) e finalmente participarão “da alegria do seu Senhor” (Mateus 25.21-23).
Por outro lado, amados irmãos da Igreja recebam estes homens como servos de Deus. Respeitem os supervisores “que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima em amor, por causa do trabalho deles” (1 Tessalonicenses 5.12-13). “Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas” (Hebreus 13.17).
Cuidem para que os diáconos tenham recursos suficientes para cumprirem seu ministério. Sejam bons mordomos sobre tudo o que o Senhor confiou-lhes. Lembrem-se de Cristo, seu exemplo em servir a Igreja de Deus.
Como não somos capazes de cumprir tudo isso de nós mesmos, invoquemos, então, o santo Nome de nosso Senhor Deus.
ORAÇÃO:
Senhor Deus e Pai celestial, agradou a ti ordenar bispos e diáconos, ao lado dos ministros da Palavra, para a edificação da tua Igreja. Nós agradecemos-te porque nos destes homens que estão dotados do teu Espírito Santo. Concede-lhes mais e mais os dons que precisam, tais como: Sabedoria, coragem, discrição e misericórdia, para que cada um deles cumpra seu ofício de tal maneira que seja agradável a ti.
Concede a tua graça tanto aos presbíteros, como aos diáconos, para que eles perseverem num serviço fiel sem que sejam atrapalhados por problemas, aflições ou perseguição por parte do mundo.
Concede que teu povo, sobre o qual tu os colocaste, submeta-se, de boa vontade, à exortação dos bispos e os estime em amor por causa do trabalho deles. Concede-nos um forte amor fraternal.
Concede-nos que providenciemos alegremente aos diáconos recursos suficientes para que os necessitados sejam providos generosamente.
Nós suplicamos-te que, mediante o serviço fiel de cada um, venha o reino de teu Filho o nosso Senhor Jesus Cristo e teu nome seja glorificado, pois teu é o reino e o poder e a glória para sempre. Amém.
(Se quiser, pode ainda acrescentar o Pai Nosso).
(aprovada no 24º concílio / maio de 2015 e revisada no 37º concílio / outubro de 2021)
Amada Congregação de nosso Senhor Jesus Cristo!
O Conselho divulgou por duas vezes o nome do irmão…………………………………, chamado para ser ministro da palavra na Igreja Reformada do Brasil em …………………….., para saber se alguém tinha objeções à sua ordenação / instalação.
Como ninguém apresentou objeções legítimas contra a doutrina ou o modo de viver dele, prosseguiremos agora à sua ordenação / instalação em nome do Senhor.
Para isso, irmão ……………………………………., e todos nós, escutemos o que as Sagradas Escrituras nos ensinam sobre o ofício de ministro da palavra.
Deus, o nosso Pai celestial, quer chamar e congregar, da geração humana perdida uma congregação para a vida eterna. Por isso, Cristo, do céu dá oficiais à sua Igreja. O apóstolo Paulo nos explica isto em Efésios 4.11-12: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.
O bom Pastor cuida continuamente do seu rebanho e dá pastores para cuidar das ovelhas. Eles fazem isso através da pregação da Palavra, através da administração dos Sacramentos e através da as orações e intercessões. Assim o rebanho está sendo alimentado e dirigido no caminho certo.
Inicialmente esta tarefa foi cumprida na Igreja cristã pelos apóstolos. Mais tarde, dirigidos pelo Espírito Santo, os apóstolos nomearam em cada Igreja: presbíteros. Conforme 1 Timóteo 5.17, havia presbíteros que governavam e outros presbíteros que também ensinavam e pregavam. Estes últimos chamamos hoje em dia: Ministros da Palavra. Eles receberam o ministério da reconciliação, do qual o apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios 5.18-20: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”.
OS DEVERES DO MINISTRO DA PALAVRA SÃO OS SEGUINTES:
Em primeiro lugar, ele deve proclamar clara e inteiramente a Palavra de Deus à igreja que ele serve. Ele deve fazer isso conforme a palavra do apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4.12: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”.
Conforme o exemplo deste apóstolo, ele cumprirá este dever publicamente, como também particularmente nas casas dos fiéis. Ele contestará toda heresia e falsa doutrina com a própria Palavra de Deus, resistirá todas as obras das trevas e incentivará os membros da Igreja a seguir a Deus e andar na Luz.
Também é o dever dele visitar os membros da Igreja, consolar os enfermos e ensinar a juventude da Igreja e todos os que forem chamados por Deus nas Escrituras Sagradas que levam à salvação pela fé em Jesus Cristo. Em segundo lugar, ele deve administrar os sacramentos, porque Cristo ligou a administração dos sacramentos à pregação da Palavra. Por isso é o dever do ministro da palavra administrar o Santo Batismo, conforme o mandamento de Cristo: “I de, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19). Também administrará a Santa Ceia. Jesus Cristo ordenou a celebração da Santa Ceia quando disse: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22.19).
Em terceiro lugar, o dever dele é, como pastor da congregação, invocar o nome do Senhor nos cultos, fazer súplicas, orações, intercessões e ações de graças em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade.
Em quarto lugar, o Ministro da Palavra, deve, juntamente com os presbíteros, como encarregados da casa de Deus, cuidar para que tudo seja feito na congregação com decência e boa ordem, na maneira que Cristo ordenou. Para isso ele exerce supervisão sobre a doutrina e a vida dos membros da Igreja e cuida do rebanho.
Conforme o mandamento de Cristo, ele administra a chave da disciplina cristã, pela qual ele abre o reino dos céus para aqueles que creem e o fecha para os incrédulos.
Tudo isto mostra a importância do trabalho do ministro da palavra, pois através deste, Deus quer levar homens à salvação! O ministro da palavra se chama: “A estrela na mão direita de Cristo, que anda no meio dos candeeiros, as Igrejas dele” (Apocalipse 1.20; 2.1). Eles têm, neste trabalho, uma grande responsabilidade. Paulo diz com respeito a isto: “O que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2.2).
Se ele for fiel no seu trabalho, como pastor do rebanho, receberá, logo que o Supremo Pastor se manifestar, a imarcescível coroa da glória!
Amado irmão, neste momento você está para assumir o seu ofício nesta igreja. Pedimos que responda às seguintes perguntas, perante Deus e a sua santa Igreja:
Primeiro: O irmão sente no seu coração que o próprio Deus o chamou para este ofício mediante a Igreja?
Segundo: O irmão crê que o Antigo e o Novo Testamento são a única Palavra de Deus e a completa doutrina da salvação? O irmão rejeita todas as doutrinas que não estão em conformidade com a Palavra de Deus?
Terceiro: O irmão promete cumprir fielmente os deveres do seu ofício, e ornar o seu ofício com uma vida piedosa em todos os seus aspectos?
Quarto: O irmão promete submeter-se à disciplina da Igreja, caso erre em doutrina ou conduta?
Irmão ………………………………………………., qual a sua resposta?
RESPOSTA: Sim, de todo o meu coração!
BÊNÇÃO:
(A imposição de mãos não ocorrerá na instalação daqueles que já são ministros da Palavra.)
Deus, o nosso Pai celestial, que o chamou para este ministério, o fortaleça, o ilumine por seu Espírito, e o guie no exercício deste ministério assim que seja em tudo obediente a Deus, e que o seu trabalho produza frutos para a honra do seu Nome e para o crescimento do Reino do seu Filho Jesus Cristo. Amém.
(Canta-se um Hino ou Salmo).
Amado irmão em Cristo! Deus, nosso Pai, conquistou para si esta Igreja pelo sangue do seu próprio Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo.
O Espírito Santo, agora, o ordenou / instalou pastor desta Igreja. Por isso, tem cuidado de ti mesmo. Sê um exemplo para os membros da Igreja em palavra, na vida, em amor e em santidade.
Ama a Cristo e pastoreai as ovelhas dele, não por constrangimento, nem por ganância, mas espontaneamente e de boa vontade, com dedicação, como o Senhor quer. Não seja dominador dos que te foram confiados, mas, antes modelo do rebanho. (1 Pedro 5.23).
Prega a pura Palavra, de tal maneira que a Igreja fique protegida por teu ensino e por tua pregação da Palavra de Deus.
Participa também dos sofrimentos dos irmãos como bom soldado de Cristo Jesus.
Não seja negligente para com o dom que Deus lhe deu. Seja diligente, dedicado, se esforce com perseverança. Assim salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes!
Amados irmãos em Jesus Cristo! O Senhor nos deu este ministro e servo.
Saibam bem que o próprio Deus por meio de seu servo fala a nós! Aceitem por isso, as palavras que ele, conforme as Escrituras nos proclamam! Recebam este servo com alegria, pois, formosos são os pés do que anuncia as boas novas!
Tenham respeito por ele devido ao seu trabalho. Orem por ele para que possa fazer bem o seu trabalho. Obedeçam e sejam submissos a ele, pois ele vigia em favor das suas almas e ele deve prestar contas a Deus. Que ele faça o trabalho dele com alegria, não gemendo, pois deste jeito não aproveita a vocês.
Se os irmãos assim receberem este servo de Deus, a paz do Senhor virá sobre os irmãos e herdarão a vida eterna! AMÉM.
ORAÇÃO FINAL:
Nesta oração a Igreja agradece a Deus:
Por este dom e bênção que veem de Deus.
Pela vida da Igreja.
Pelo Espírito Santo.
Glorifica-se o Nome do Senhor.
Pede-se a presença constante do Espírito.
Pede-se iluminação e a vinda do reino de Cristo.
Pede-se também que a Igreja aceite e receba bem o seu pastor.
Pede de a Deus que sempre haja amor, fé, fidelidade, perseverança e sabedoria nele e na Igreja. Amém!!
(Se quiser, pode acrescentar o Pai Nosso).
(aprovada no 27º concílio / maio de 2016)
ANÚNCIO EM DOIS DOMINGOS CONSECUTIVOS:
O conselho comunica à congregação que ……………………, membro comungante da Igreja Reformada em ………………….………., e …………………………………………., membro comungante da Igreja Reformada em ………………………… querem casar-se. Eles pediram o casamento eclesiástico porque desejam viver no casamento, que é uma instituição de Deus, para a glória dele e conforme sua Palavra. Se não for apresentada, da parte da congregação, nenhuma objeção legítima, a solenidade será realizada, se Deus quiser, no dia ……………….. de ……………………………… de ……………………. na Igreja Reformada do Brasil em……………………………………
INTRODUÇÃO:
(Nome do noivo) …………………………. e (nome da noiva) ……………………………., visto que o Conselho, devidamente, notificou a congregação sobre vosso desejo de ter o casamento eclesiástico, e que nenhuma objeção legítima foi apresentada, vamos agora proceder à solenidade de seu casamento, em o nome do Senhor.
INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO:
Em primeiro lugar, ouviremos um resumo do que a Palavra de Deus nos ensina acerca do matrimônio. Ela ensina que o casamento é uma instituição de Deus que agrada a Ele, e, que, portanto, deve ser considerada com honra entre todos (Hebreus 13.4). Depois que Deus, nosso Pai, fez os céus e a terra, Ele criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1.27). E o Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Quando o homem não encontrou uma companheira adequada para ele entre as outras criaturas de Deus, “o Senhor fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2.18-24). Este trecho nos ensina duas coisas: Primeira, Deus criou a mulher para ser a companheira adequada do seu marido. Ela lhe é dada para completá-lo e dar-lhe toda assistência. Marido e esposa devem respeitar-se mutuamente. Segunda, ainda hoje Deus encaminha um ao outro, marido e mulher. Posto que foram unidos pela mão de Deus, nada haverá de separá-los nesta vida.
Nosso Senhor Jesus Cristo que honrou o casamento quando revelou sua glória nas bodas de Caná da Galileia (João 2.1-11), nos ensina que o casamento é uma instituição divina. Ela não deve ser rompida, pois Cristo falou: “Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mateus 19.6). Visto que Deus fez do casamento um elo forte, Ele odeia o divórcio (Malaquias 2.16), como também mostra nosso Senhor Jesus Cristo nestas palavras: “Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério” (Mateus 19.9).
O Senhor proíbe a imoralidade, pois “cada um tenha a sua própria esposa e cada uma o seu próprio marido” (1 Coríntios 7.2). Ele quer que os nossos corpos sejam preservados como templos do Espírito Santo e nós possamos glorificar a Deus em nossos corpos (1 Coríntios 6.19, 20).
O PROFUNDO MISTÉRIO:
O apóstolo Paulo nos ensina, em Efésios 5.22-33, que a união no casamento entre marido e esposa é um profundo mistério, que reflete o relacionamento entre Cristo e sua Igreja. Como Cristo é o Cabeça da Igreja, assim o marido é o cabeça da sua mulher. Cristo amou sua Igreja até o fim (João 13.1), e a si mesmo se entregou por ela, para que fosse santa e sem mancha; igualmente o marido deve amar sua esposa como seu próprio corpo, cuidar dela, e tratá-la com carinho. Assim como a Igreja está sujeita a Cristo, assim a esposa deve, em tudo o que for conforme a vontade de Deus, ser sujeita ao seu próprio marido, respeitá-lo, e confiar-se ao seu amoroso cuidado, seguindo os exemplos das santas mulheres que esperavam em Deus, e eram sujeitas aos seus maridos (1 Pedro 3.5). Marido e esposa devem dar assistência um ao outro em todas as coisas boas, perdoando um ao outro de coração seus pecados e falhas. Unidos em amor, mais e mais refletirão em seu casamento a união de Cristo com sua Igreja. É verdadeiro, como diz o apóstolo (1 Coríntios 7.28), que os casados sofrerão angústia neste estado, e por causa do pecado passarão por muitas dificuldades e aflição. Mesmo assim podem crer na promessa de Deus de que eles, como herdeiros da graça da vida, sempre receberão seu amparo e proteção.
PROPÓSITO DO CASAMENTO:
A Palavra de Deus também nos ensina acerca do propósito do casamento.
Primeiro, marido e esposa devem viver juntos em sincero amor e santidade, ajudando-se mutuamente e fielmente em todas as coisas que pertencem a esta vida e à vida futura.
Segundo, pelo casamento o gênero humano deve continuar e crescer, e sob a bênção de Deus, marido e esposa irão frutificar e multiplicar-se (Gênesis 1.28). Se agradar a Deus dar-lhes filhos, devem criá-los no verdadeiro conhecimento e temor do Senhor (Efésios 6.4).
(O ministro da palavra pedirá aos noivos que se levantem).
DEVERES DO CASAMENTO:
Noivo e noiva, ouçam da palavra de Deus o que o Senhor requer de vocês no casamento.
Noivo, saiba que Deus o colocou como o cabeça da sua esposa. Ame-a como a seu próprio corpo, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Guie, proteja e cuide da sua esposa. Viva com ela sabiamente e honre-a, porque ela é herdeira da mesma graça de Deus nesta vida e na vida futura; assim, suas orações não serão impedidas (1 Pedro 3.7). Seja fiel em seu trabalho diário para que possa sustentar sua família e também ajudar os necessitados (Efésios 4.28).
Noiva, ame seu marido e dê-lhe assistência em todas as coisas. Seja sujeita a ele, como a Igreja está sujeita a Cristo. Aceite a orientação dele e cuide da família e das atividades do lar de uma maneira apropriada, vivendo modestamente em fé, amor e santidade.
Deem sempre assistência um ao outro e sejam fiéis um ao outro. Cumpram diligentemente a missão que Deus lhes deu na Igreja e neste mundo. Creiam na promessa segura de Deus: “Bem-aventurado é todo aquele que teme ao Senhor e anda em seus caminhos! Feliz serás e tudo te irá bem” (Salmo 128.1-2).
…………………………………. e ………………………………….., vocês ouviram o que o Senhor requer de vocês no casamento, e o que Ele lhes promete. Que o nosso Deus gracioso lhes dê a força e a fidelidade para vocês viverem juntos como marido e esposa e que o seu socorro seja no nome do Senhor que fez o céu e a terra (Salmo 124.8).
O CASAMENTO: VOTOS (de mãos dadas):
(Ao noivo:).
…………………………………………………………, você declara aqui perante o Senhor Deus e estas testemunhas que toma como sua legítima esposa …………………………………………………………, aqui presente? Promete amar sua esposa e fielmente guiá-la, cuidar dela e viver com ela em santidade, de acordo com o santo Evangelho? Também promete jamais abandoná-la, mas sempre ser leal a ela, em dias bons e em dias maus, em riqueza e pobreza, em saúde e doença, até que a morte os separe?
Qual a sua resposta? Prometo.
(À noiva:)
………………………………………., você declara aqui perante o Senhor Deus e estas testemunhas que toma como seu legítimo esposo ……………………………, aqui presente? Promete amar seu esposo, dar-lhe assistência, segui-lo, cuidar dele e viver com ele em santidade, de acordo com o santo Evangelho? Também promete jamais abandoná-lo, mas sempre ser leal a ele, em dias bons e em dias maus, em riqueza e pobreza, em saúde e doença, até que a morte os separe?
Qual a sua resposta? Prometo.
TROCAR AS ALIANÇAS:
Os noivos agora podem trocar as alianças.
(O ministro pode dizer algo como: Sejam estas alianças para vocês símbolos da pureza e da constância do verdadeiro amor conjugal. Que estas alianças sejam uma lembrança contínua do cumprimento dos deveres que tão solenemente acabam de assumir na presença de Deus e destas testemunhas).
PRONUNCIAMENTO:
Eu agora os declaro marido e mulher! (Se quiser, pode dizer: Esposo e esposa).
Que o nosso Senhor Deus, por meio do seu Espírito Santo, lhes dê a força para cumprir suas promessas, que fizeram ao início do vosso casamento, todos os dias que Ele lhes der. Que o Pai de toda a misericórdia, que por sua graça os chamou a este santo estado de casados, sempre os una em verdadeiro amor e fidelidade, e lhes garanta sua benção. Amém!
BEIJO:
O ministro dirá – agora pode beijar a sua esposa.
INTERCESSÃO:
Noivo e noiva, visto que nada podemos esperar de nós mesmos, [ajoelhem-se perante o Senhor,] e nós oraremos com vocês e por vocês para que o Senhor capacite vocês a cumprirem os votos que fizeram e que Ele lhes garanta sua benção.
Ó Todo-Poderoso Pai celestial, desde o começo disseste que o homem não deveria estar só. Nós te agradecemos e louvamos porque tu deste estes irmãos um ao outro em casamento, para que pudessem ser um só.
Pedimos-te para que lhes garanta teu Santo Espírito para que possam viver juntos de acordo com a tua vontade, na verdadeira fé. Ajuda-os a resistirem ao poder do pecado, e a viverem em santidade perante ti. Levanta tua face sobre eles e guia-os na prosperidade e na adversidade por tua mão paternal. Dá-lhes tua bênção como tu abençoaste os pais crentes Abraão, Isaque e Jacó. Seja para eles o Deus fiel da aliança e também para seus filhos, se te agradar dar-lhes filhos, permitas que eles possam criar seus filhos no temor do Senhor, para a glória do teu Nome, para o bem dos seus filhos e para a edificação da tua santa Igreja.
Faze com que vivam em comunhão com teu Filho Jesus Cristo e permaneçam fiéis um ao outro na harmonia do verdadeiro amor, para a tua honra e para o bem dos seus próximos. Faze com que eles aguardem, com toda a Igreja, o grande dia da festa das bodas do Cordeiro.
Ouve-nos, misericordioso Pai, pelos méritos de Jesus Cristo, teu Filho amado, o qual contigo e com o Espírito Santo, o único e verdadeiro Deus vive e reina para sempre.
(Pode-se acrescentar, se quiser, as palavras do Pai Nosso).
BÊNÇÃO:
…………………………….…… e …………………..……………., que o nosso Senhor Deus os abençoe ricamente e lhes dê uma vida longa e santa juntos em toda piedade, amor e união. Amém.
CANTAR