Sermão preparado pelo pastor Elissandro Rabelo
Leitura: Romanos 8.18-30
Texto: Romanos 8.28
Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo
Estamos vivendo dias difíceis diante da pandemia (alcance mundial de uma doença) do coronavírus. Milhares de pessoas já morreram no mundo todo, especialmente na China e na Itália. No Brasil já são 11 mortes até o momento e a expectativa é que o número de pessoas infectadas e de outras que vão morrer com o COVID 19 aumente bastante e tenha seu maior pico no mês de maio! Isso tem causado pavor em muitas pessoas e as autoridades têm tomado várias medidas para amenizar a situação, como o fechamento de lojas, parques e locais de eventos, além de aconselhar as pessoas a ficarem em casa o maior tempo possível para não se contaminar ou serem contaminadas.
A realidade é que este vírus tem causado sérios problemas não só na saúde das pessoas, mas também tem trazido prejuízo para a economia, o que tem se tornado mais um motivo para a ansiedade e o desespero de muitas pessoas. O pior de tudo é que muitas igrejas, por prudência, fecharam seus prédios e não terão cultos na comunhão dos santos para evitarem aglomerações. A orientação é que os fiéis adorem a Deus em seus lares e acompanhem os cultos e as pregações pela Internet. Realmente estamos vivendo dias maus e de grande calamidade e é possível que as coisas piorem ainda mais.
Não sabemos exatamente o que vai acontecer amanhã ou daqui a alguns dias. Contudo, isso não deve nos surpreender e deixar alarmados, pois Jesus deixou bem claro que teremos aflições neste mundo (João 16.33) e que um dos sinais que antecede a sua vinda é o surgimento de epidemias (Lucas 21.11). A questão não é se teremos aflições, mas como nos comportar no meio delas como cristãos que somos! Qual é a sua perspectiva diante das adversidades? Como você reage no meio das aflições? Como você tem encarado essa pandemia do coronavírus? O ímpio reage com angústia e desespero, mas o crente com confiança nos cuidados de Seu Pai Celeste e com a certeza de que ele fará tudo cooperar para o bem da sua igreja.
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus; daqueles que são chamados segundo o seu propósito”(Rm 8.28). Esse texto traz grande encorajamento para os membros da igreja que estão passando por variadas provações, inclusive pela aflição do coronavírus. Nesta hora a melhor coisa a fazer não é entrar em pânico, mas confiar no Senhor e descansar nas fiéis promessas da sua Palavra, incluindo Romanos 8.28. Alguém já comparou Romanos 8.28 a “um travesseiro sobre o qual descansar a nossa cabeça fatigada”.
Meus irmãos! Entendemos o que Paulo está dizendo aqui? Vivenciamos Romanos 8.28 na prática? Saber que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus tem nos dado uma visão correta do nosso Deus, da nossa vida, do nosso destino em meio a esta crise mundial que estamos vivendo com esta pandemia que a qualquer momento pode atingir um de nós ou alguém da nossa família ou igreja? Partilhamos da mesma confiança de Paulo em meio às adversidades da vida? Estamos seguros como ele de que tudo que acontece na nossa vida, incluindo o coronavírus, contribui para o nosso bem no final de tudo? Eis o chamado de Deus para a igreja de Cristo:
EM TEMPOS DE CRISE, VIVAMOS NA CERTEZA DE QUE TUDO COOPERA PARA O NOSSO BEM
Perceba que o apóstolo Paulo começa a sua afirmação dizendo: “Sabemos”. Ele não diz: “achamos”, “sentimos” ou “esperamos”, mas “sabemos”! A linguagem do cristão não é a linguagem da hipótese ou da dúvida, mas da certeza, da convicção. O crente não vive iludido, sem saber quem é Deus, quem ele é e para onde está indo! Mas ele está certo de que pertence ao Senhor e que Deus tem um futuro glorioso para ele. O crente sabe que, independente do estrago que esse vírus venha causar na humanidade, o Senhor fará com que tudo contribua para o seu bem no final.
O apóstolo Paulo não fez essa confissão a partir do nada. Primeiro, ele conhecia as Escrituras e o trabalhar do Deus Soberano sobre todas as coisas em favor do bem do seu povo (Gênesis 45.5,7,8; 50.20; Jeremias 29.11). Observe também que antes de escrever as palavras do nosso texto, Paulo já tinha afirmado aqui em Romanos 8 que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo (v.1); que estes são habitados pelo Espírito que ressuscitará gloriosamente seus corpos (9-11); que os crentes recebem a certeza de que são filhos de Deus e herdeiros com Cristo (14-17); que as aflições desse tempo não se comparam com a glória que há de ser revelada a eles (v.18); que os crentes juntamente com a criação aguardam ansiosamente a redenção final (19-25) e que eles contam com a intercessão eficaz do Espírito Santo (26,27). Diante de tudo isso Paulo não podia afirmar outra coisa senão que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus.
Além disso, Paulo experimentou aquilo que ele confessa aqui no nosso texto em meio às lutas da vida, no campo de batalha. O apóstolo Paulo sofreu, chorou, foi preso, açoitado, ameaçado, perseguido. Ele enfrentou frio, fome, naufrágio, abandono, etc. Paulo carregou no corpo as marcas de Jesus. No entanto, ele chegou ao fim da sua vida sem amargura, mas convicto de que todas aquelas coisas pelas quais ele passara haviam cooperado para o seu bem e para o progresso do Evangelho (Fp.1.12).
Mesmo preso num calabouço romano, aguardando o seu martírio, Paulo não deixou de se alegrar em Deus. Da prisão escura, ele proclamou: “Sei em quem tenho crido” (II Tm.1.12). E consciente do propósito de Deus pra sua vida, Paulo não deixou de trabalhar para o Senhor, mesmo estando preso. Sua prisão lhe deu a oportunidade de evangelizar os soldados romanos e de escrever várias cartas, como Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom e II Timóteo, as quais têm abençoado o povo de Deus ao longo dos séculos. Sim, Deus pode usar o sofrimento na nossa vida para promover o nosso bem e daqueles que nos cercam. O rei Davi experimentou isso também: “Foi bom para mim ter passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (SI 119:71).
Meus irmãos! Paulo e Davi, mesmo em meio as aflições, sabiam em quem tinham crido! Eles conheceram melhor o Senhor pela experiência de seu sofrimento! Foi assim também com Jó que depois de ser aprovado na dura prova que Deus lhe enviou, confessou o seguinte ao Senhor: “Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrado…Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42.2,5)! É com essa mesma fé de Paulo, Davi e Jó que devemos encarar estes dias difíceis que estamos vivendo! Você conhece o seu Deus? Sabe em quem tem crido? É o Senhor o seu refúgio e fortaleza nestes dias de tribulação? Saiba que o Senhor está no controle do universo e também deste vírus que tem atormentado muitas pessoas. Ele quer usar esta aflição para edificar ainda mais a nossa fé Nele, vivificar-nos e fortalecer o testemunho dele neste mundo caótico.
O apóstolo Paulo diz que “todas as coisas cooperam”. Todas as coisas abrange tudo o que acontece em nossas vidas, coisas boas e coisas ruins. Todas as coisas envolve, primeiramente, prosperidade: saúde, vigor, amigos, família, segurança, paz, riqueza, honra, etc. Mas também inclui adversidade: doença, fraqueza, pobreza, perda, luto, perseguição, difamação, desonra, etc.! De fato, a vida é composta de montanhas e vales, de alegrias e tristezas, de altos e baixos, de ganhos e perdas.
Paulo não está dizendo que todas as coisas que nos acontecem são boas em si mesmas. O que Paulo está ensinando é que, mesmo em meio às grandes adversidades da vida, nosso Deus trabalha de tal forma que essas situações adversas se tornam em bênção para nós. O nosso problema é que, do nosso ponto de vista humano e limitado, enxergamos todas as coisas que nos acontecem como se estivessem trabalhando umas contra as outras e todas contra nós. No entanto, Paulo nos encoraja a enxergar tudo que nos acontece com os olhos de Deus, ou seja, pela fé e na certeza de que Ele fará tudo contribuir para o nosso bem!
O verbo “cooperam” está ligado, dentre outras coisas, à fabricação de remédios. Vários ingredientes, inclusive alguns venenosos são colocados juntos e, sendo combinados pelas mãos de um bom químico, tornam-se um produto medicinal que contribui para o bem do paciente enfermo. É assim também com a providência de Deus. Ele trabalha em todos os acontecimentos, sejam bons ou ruins, para promover o nosso bem estar espiritual. Mesmo que alguns cristãos sejam acometidos pelo coronavírus e até morram por sua causa, isso visa o bem da sua salvação, ou aumentar a sua fé, ou levá-los diretamente para a presença de Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Alguém já disse com muita sabedoria que “a aflição pode ter uma raiz amarga, mas ela produz frutos doces, pois até mesmo o dia da morte de um cristão é o dia de sua glória”. O próprio Filho de Deus foi um homem de dores que enfrentou toda sorte de males e aflições, sobretudo a cruz e, pelo seu sofrimento, Ele garantiu o grande bem da nossa salvação.
Meus irmãos! O sofrimento que Deus nos envia nesta vida nos põe no nosso devido lugar. Com esta pandemia do coronavírus, o Senhor lança para longe de nós a soberba do nosso coração e nos faz assentar aos seus pés, humilhados e dependentes. Foi assim com Paulo a quem Deus não retirou dele o espinho que o afligia para que ele não se ensoberbecesse, mas vivesse sob a dependência do Senhor (II Co.12.7-10). Quando o Senhor permite uma dura provação em nossa vida, não é para nos derrotar, mas para nos tornar mais fortes e nos colocar mais perto dele.
Tiago afirma que devemos ter por motivo de toda alegria o fato de passarmos por várias provações porque estas produzem em nós perseverança e integridade (Tg.1.2-4). As provas de Deus são inevitáveis e passageiras, mas também pedagógicas. No meio delas, Deus nos ensina lições que ainda não aprendemos! Seu alvo é nos fazer conhecê-lo melhor, além de aumentar a nossa fé.
Certamente Deus está usando esta pandemia não só para exercer juízo sobre as nações ímpias que viraram as costas para Ele, mas também para conduzir muitos pecadores à fé e ao arrependimento. É bem verdade que a grande maioria das pessoas está preocupada apenas com a cura e a vacina e que tudo volte ao normal novamente. No entanto, o Senhor vai usar esta aflição para promover o maior bem que um pecador pode receber: a salvação em Cristo Jesus. No final de tudo isso, muitos darão graças ao Senhor por terem sido prostrados num leito de morte, pois foi ali que eles depositaram a sua fé e esperança no Senhor e foram salvos. Como igreja de Cristo devemos estar atentos a este propósito do Senhor e aproveitar esta oportunidade para proclamar aos pecadores as boas novas da salvação em Cristo Jesus!
Devemos estas convictos de que todas as coisas cooperam para o bem da igreja de Cristo não por acaso, mas pela mão paternal de Deus. Nossa vida não é guiada por um destino cego e nem somos controlados pelo acaso. Muito menos o nosso bem estar físico e espiritual depende do esforço dos nossos governantes que estão se esforçando para controlar a pandemia. Nossa vida está nas mãos de Deus. O mesmo Deus que está assentado no seu trono celestial governando os céus e a terra é Aquele que dirige o destino de cada um de nós. Nem um fio de cabelo da nossa cabeça pode cair sem que ele permita.
Se Ele quiser nos livrar desse vírus, ele o fará; se Ele quiser que sejamos infectados, Ele também o fará e, se até for da sua vontade que esse vírus nos mate, ele também o fará. Contudo, se somos seus filhos, Ele visa em tudo que nos acontece o bem maior da nossa salvação. Nosso consolo é saber e crer que o Senhor sabe quem somos, onde estamos, como estamos e para onde estamos indo. Ele nos cerca por trás e por diante e sobre nós põe a sua mão. Ele nos guia com seu conselho, nos toma pela mão e nos conduz à glória. Ele trabalha para o bem daqueles que nele esperam.
Agora o grande problema de muitos é entender o que esse bem significa. Para a sociedade moderna e os adeptos da teologia da prosperidade, o bem está relacionado com as posses e os prazeres deste mundo, pois definem o bem de acordo com o interesse da carne e não conforme o bem-estar da alma. Isso é um grande erro. Infelizmente, para muitos o bem que Paulo fala aqui significa ganhar muito dinheiro, ter boa saúde, alcançar o sucesso neste mundo e viver uma vida regalada. O interesse de muitos é que essa crise mundial passe logo apenas para voltarem a viver suas vidas egoístas, amando mais os prazeres do que a Deus! Esse é o grande bem que interessa aos que amam o mundo e tudo que nele há.
Por outro lado, o grande bem pelo qual Deus está trabalhando é a nossa salvação, o que significa primeiramente nos fazer semelhantes a Cristo (Rm.8.29). O grande propósito de Deus é transformar-nos à imagem de seu Filho e nos fazer santos. É por essa razão que ele nos envia provações e nos permite passar por esta pandemia – para confiarmos nele e dependermos dele como Cristo o fez no meio do seu sofrimento; para sermos simpáticos e generosos com aqueles que estão sofrendo como Cristo fez, enfim, o alvo de Deus no meio dessa aflição que estamos vivendo é moldar em nós o caráter de Cristo e fazer com que Cristo viva em nós e nós nele e para que o mundo veja Cristo em nós. Esse é o grande bem para o qual essa aflição presente está contribuindo. O puritano John Flavel entendeu isso ao fazer a seguinte afirmação: “O propósito da tarefa do Redentor não era conseguir para o seu povo riquezas, conforto e prazeres na terra; mas era mortificar suas paixões, curar sua natureza e purificar suas afeições; e, por meio disso, prepara-los para eternamente terem prazer em Deus”.
Além de nos fazer parecidos com Cristo, o grande bem que Deus está realizando no meio dessa aflição édenos conduzir para a vida eterna (Rm.8.30,18). O Senhor não nos prometeu poupar de sofrimento, mas nos garantiu a vida eterna e está trabalhando para esse grande bem. É por isso que o cristão não vive desanimado ou iludido diante das dificuldades que o cercam. Mas ele vive pela fé e com entusiasmo, sabendo que a nossa história não caminha para o caos, mas para um fim glorioso. O fim da linha não é a vitória do coronavírus e o triunfo da morte, mas que esta criação, que agora geme angústias e sofre dores com esta pandemia, seja plenamente redimida do poder do pecado e de suas consequências, juntamente com todos os filhos de Deus (Romanos 8.20-23).
Não importa quão grande mal este coronavírus possa trazer e sim que vamos herdar a vida eterna e reinar com Cristo para sempre. Nós somos mais do que vencedores em Cristo. Estamos destinados para a glória e nada nem ninguém na terra ou no inferno poderão nos roubar essa vitória. Os propósitos de Deus não podem ser frustrados. A boa obra que ele começou a realizar em nós certamente vai completá-la até o dia de Cristo Jesus (Fp.1.6).
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28). Paulo não está dizendo que todas as coisas cooperam para o bem de todas as pessoas. São apenas os filhos de Deus que recebem esta promessa. Para o ímpio, nada coopera para o seu bem no final! Os incrédulos que já morreram ou ainda vão morrer com este vírus colherão um sofrimento muito pior na eternidade: a condenação do inferno. É isso que aguarda aqueles que rejeitaram a Cristo e viveram para si mesmos e seus pecados!
Por outro lado, para aqueles que estão em Cristo não há nenhuma condenação e nada nem ninguém, muito menos este vírus, vai separá-los do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Tudo que acontece na nossa vida, seja de bom ou de ruim, cooperam para o bem dos que amam a Deus. É Deus quem opera todas as coisas para o bem dos seus filhos. Portanto, não há motivo para desespero, dúvida ou ansiedade no coração daqueles que amam a Deus quanto às aflições desse tempo presente.
Afinal de contas, nossa vida está segura e guardada nas poderosas mãos do Deus Soberano que dirige o nosso destino. Ele está empenhado e comprometido em nos levar para a glória. E para que isso aconteça ele fará com que todas as coisas cooperem para este grande bem. Podemos até não entender muita coisa do que está acontecendo conosco, mas podemos ter a convicção de que Deus está no controle e em suas mãos estamos seguros. Quem confia no Senhor não será envergonhado!
Finalmente, o apóstolo Paulo diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Fomos chamados segundo o propósito de Deus (chamado eficaz do evangelho, escolhidos para a salvação, destinados para a vida eterna – Rm. 9.11; Ef. 1.11; II Tm 1.9). Paulo está dizendo que amamos a Deus porque, no seu propósito eterno, Ele nos escolheu e nos chamou para a vida eterna. O nosso amor por Deus é uma resposta ao amor de Deus por nós. Amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Não fomos nós que escolhemos a Deus, mas foi ele quem nos escolheu (Jo.15.16; II Ts. 2.13). Fomos incluídos no propósito eterno de Deus por sua graça somente e não por mérito nosso. Ele nos amou na eternidade e nos destinou para uma eternidade gloriosa (Jr.31.3).
Isso é um grande consolo para nós em meio às nossas lutas! Os problemas da vida que nos apertam o peito, não podem roubar de nós essa certeza e confiança em Deus e no seu propósito eterno. Talvez por um momento você fique triste por causa do desemprego, do prejuízo financeiro, da solidão ou do luto que esta doença pode trazer. É verdade que agora há pranto, dor, lutas e fraquezas. Mas nada disso, nenhum sofrimento e nem mesmo a morte podem frustrar os desígnios de Deus em nossa vida e muito menos ser comparado com a glória que nos será revelada.
Sabemos em quem temos crido e que Ele fará tudo cooperar para o nosso bem! Cremos que Deus nos destinou para a glória e logo, logo estaremos todos juntos na Canaã Celestial! A volta gloriosa do nosso Senhor e a redenção final dos filhos de Deus e de toda a criação está mais perto do que quando no princípio cremos! Que nenhum de vós desista do caminho estreito que leva à vida eterna, pois Aquele que fez a promessa é fiel e todo aquele que perseverar na fé até o fim, este será salvo. Amém!