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FORMA PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS DA PALAVRA. PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

FORMA PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS DA PALAVRA. PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

FORMA PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS DA PALAVRA

Amada Congregação de nosso SENHOR Jesus Cristo!

O Conselho divulgou por duas vezes o nome do irmão…………………………………, chamado para ser ministro da Palavra na Igreja Reformada do Brasil em …………………….., para saber se alguém tinha objeções à sua ordenação.

Como ninguém apresentou objeções legítimas contra a doutrina ou o modo de viver dele, prosseguiremos agora à sua ordenação em nome do Senhor.

Para isso, irmão……………………………………., e todos nós, escutemos o que as Sagradas Escrituras nos ensinam sobre o ofício de ministro da Palavra.

Deus, o nosso Pai celestial, quer chamar e congregar, da geração humana perdida uma congregação para a vida eterna. Por isso, Cristo, do céu dá oficiais à sua Igreja. O apóstolo Paulo nos explica isto em Efésios 4.1112: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.

O bom Pastor cuida continuamente do seu rebanho e dá pastores para cuidar das ovelhas. Eles fazem isso através da pregação da Palavra, através da administração dos Sacramentos e através da as orações e intercessões. Assim o rebanho está sendo alimentado e dirigido no caminho certo.

Inicialmente esta tarefa foi cumprida na Igreja cristã pelos apóstolos. Mais tarde, dirigidos pelo Espírito Santo, os apóstolos nomearam em cada Igreja: presbíteros. Conforme 1 Timóteo 5.17 haviam presbíteros que governavam e outros presbíteros que também ensinavam e pregavam. Estes últimos chamamos hoje em dia: Ministros da Palavra. Eles receberam o ministério da reconciliação, do qual o apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios 5.1820: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus ”.

OS DEVERES DO MINISTRO DA PALAVRA SÃO OS SEGUINTES:

Em primeiro lugar, ele deve proclamar clara e inteiramente a Palavra de Deus à igreja que ele serve. Ele deve fazer isso conforme a palavra do apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4.12: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina ”.

Conforme o exemplo deste apóstolo, ele cumprirá este dever publicamente, como também particularmente nas casas dos fiéis. Ele contestará toda heresia e falsa doutrina com a própria Palavra de Deus, resistirá todas as obras das trevas e incentivará os membros da Igreja a seguir a Deus e andar na Luz.

Também é o dever dele visitar os membros da Igreja, consolar os enfermos e ensinar a juventude da Igreja e todos os que forem chamados por Deus nas Escrituras Sagradas que levam à salvação pela fé em Jesus Cristo. Em segundo lugar, ele deve administrar os sacramentos, porque Cristo ligou a administração dos sacramentos à pregação da Palavra. Por isso é o dever do ministro da palavra administrar o Santo Batismo, conforme o mandamento de Cristo: “I de, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo ”(Mateus 28.19). Também administrará a Santa Ceia. Jesus Cristo ordenou a celebração da Santa Ceia quando disse: “ Fazei isto em memória de Mim ” (Lucas 22.19).

Em terceiro lugar, o dever dele é, como pastor da congregação, invocar o nome do Senhor nos cultos, fazer súplicas, orações, intercessões e ações de graças em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade.

Em quarto lugar, o Ministro da Palavra, deve, juntamente com os presbíteros, como encarregados da casa de Deus, cuidar para que tudo seja feito na congregação com decência e boa ordem, na maneira que Cristo ordenou. Para isso ele exerce supervisão sobre a doutrina e a vida dos membros da Igreja e cuida do rebanho.

Conforme o mandamento de Cristo, ele administra a chave da disciplina cristã, pela qual ele abre o reino dos céus para aqueles que creem e o fecha para os incrédulos.

Tudo isto mostra a importância do trabalho do ministro da palavra, pois através deste, Deus quer levar homens à salvação! O ministro da palavra se chama: “A estrela na mão direita de Cristo, que anda no meio dos candeeiros, as Igrejas dele ” (Ap 1.20; 2.1). Eles têm, neste trabalho, uma grande responsabilidade. Paulo diz com respeito a isto: “O que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2.2).

Se ele for fiel no seu trabalho, como pastor do rebanho, receberá, logo que o Supremo Pastor se manifestar, a imarcescível coroa da glória!

Amado irmão, neste momento você está para assumir o seu ofício. Pedimos que responda às seguintes perguntas, perante Deus e a sua santa Igreja:

Primeiro: O irmão está sentindo no seu coração que o próprio Deus o chamou para este ofício mediante a Igreja?

Segundo: O irmão crê que o Antigo e o Novo Testamento são a única Palavra de Deus e a completa doutrina da salvação? O irmão rejeita todas as doutrinas que não estão em conformidade com a Palavra de Deus?

Terceiro: O irmão promete cumprir fielmente os deveres do seu ofício, e ornar o seu ofício com uma vida piedosa em todos os seus aspectos?

Quarto: O irmão promete submeter-se à disciplina da Igreja, caso erre em doutrina ou conduta?

Irmão ………………………………………………., qual a sua resposta?

RESPOSTA: Sim, de todo o meu coração!

BENÇÃO:

Deus, o nosso Pai celestial, que o chamou para este ministério, o fortaleça, o ilumine por seu Espírito, e o guie no exercício deste ministério assim que seja em tudo obediente a Deus, e que o seu trabalho produza frutos para a honra do seu Nome e para o crescimento do Reino do seu Filho Jesus Cristo. Amém.

(Canta-se um Hino ou Salmo).

Amado irmão em Cristo! Deus, nosso Pai, conquistou para si esta Igreja pelo sangue do seu próprio Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo.

O Espírito Santo, agora, o ordenou pastor desta Igreja. Por isso, tem cuidado de ti mesmo. Sê um exemplo para os membros da Igreja em palavra, na vida, em amor e em santidade.

Ama a Cristo e pastoreai as ovelhas dele, não por constrangimento, nem por ganância, mas espontaneamente e de boa vontade, com dedicação, como o Senhor quer. Não seja dominador dos que te foram confiados, mas, antes modelo do rebanho. (1 Pedro 5.23).

Prega a pura Palavra, de tal maneira que a Igreja fique protegida por teu ensino e por tua pregação da Palavra de Deus.

Participa também dos sofrimentos dos irmãos como bom soldado de Cristo Jesus.

Não seja negligente para com o dom que Deus lhe deu. Seja diligente, dedicado, se esforce com perseverança. Assim salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes!

Amados irmãos em Jesus Cristo! O Senhor nos deu este ministro e servo.

Saibam bem que o próprio Deus por meio de seu servo fala a nós! Aceitem por isso, as palavras que ele, conforme as Escrituras nos proclamam! Recebam este servo com alegria, pois, formosos são os pés do que anuncia as boas novas!

Tenham respeito por ele devido ao seu trabalho. Orem por ele para que possa fazer bem o seu trabalho. Obedeçam e sejam submissos a ele, pois ele vigia em favor das suas almas e ele deve prestar contas a Deus. Que ele faça o trabalho dele com alegria, não gemendo, pois deste jeito não aproveita a vocês.

Se os irmãos assim receberem este servo de Deus, a paz do Senhor virá sobre os irmãos e herdarão a vida eterna! AMÉM.

ORAÇÃO FINAL:

Nesta oração a Igreja agradece a Deus:

Por este dom e bênção que veem de Deus.

Pela vida da Igreja.

Pelo Espírito Santo.

Glorifica-se o Nome do Senhor.

Pede-se a presença constante do Espírito.

Pede-se iluminação e a vinda do reino de Cristo.

Pede-se também que a Igreja aceite e receba bem o seu pastor.

Pede de a Deus que sempre haja amor, fé, fidelidade, perseverança e

Sabedoria nele e na Igreja. Amém!!

(Se quiser pode acrescentar o Pai Nosso).

FORMA DE SUBSCRIÇÃO PARA OS OFICIAIS DA IGREJA: PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

Nós, presbíteros e diáconos da Igreja Reformada do Brasil em …………………………………., subscrevendo este documento, declaramos o seguinte perante a face do Senhor, com sinceridade e em boa consciência:

Estamos plenamente convictos de que a doutrina reformada, expressa nas Três Formas de Unidade – a Confissão de Fé, o Catecismo de Heidelberg e os Cinco Artigos de Fé contra os Arminianos –, está em plena conformidade com a Palavra de Deus, em todas as suas partes. Por isso prometemos que nós, cada um em seu próprio ofício, ensinaremos esta doutrina com dedicação, e a defenderemos fielmente e rejeitaremos qualquer ensino que esteja em conflito com a doutrina reformada.

Prometemos que, caso fiquemos com uma objeção contra esta doutrina ou mudemos de pensamento, não ensinaremos ou defenderemos nosso pensamento, nem publicamente nem de outro modo, mas apresentaremos nosso pensamento ao Conselho para que seja investigado pelo mesmo.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a submetermo-nos à sentença do Conselho, de boa vontade. Se agirmos de forma contrária, seremos suspensos imediatamente em consequência do nosso ato.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a explicarmos melhor o nosso pensamento a respeito de qualquer parte da doutrina reformada, caso o Conselho exija isto por motivos fundamentados, a fim de preservar a unidade e a pureza da doutrina. Se quebrarmos esta promessa, também seremos suspensos, embora fique preservado nosso direito de apelar contra decisões consideradas injustas. Mas durante o período de apelação nós nos conformaremos com a sentença do Conselho.

Assim declaramos e prometemos agir para a glória do Senhor e para a edificação da sua Igreja.

Assinaturas:

FORMA DE SUBSCRIÇÃO PARA OS MINISTROS DA PALAVRA

Nós, pastores da Igreja Reformada do Brasil em………………………………., subscrevendo este documento, declaramos o seguinte perante a face do Senhor, com sinceridade e em boa consciência:

Estamos plenamente convictos de que a doutrina reformada, expressa nas Três Formas de Unidade – a Confissão de Fé, o Catecismo de Heidelberg e os Cinco Artigos de Fé contra os Arminianos –, está em plena conformidade com a Palavra de Deus, em todas as suas partes. Por isso prometemos que nós ensinaremos esta doutrina com dedicação, e a defenderemos fielmente. Prometemos que não ensinaremos ou publicaremos nada, o que diretamente ou indiretamente esteja em conflito com esta doutrina. Prometemos que não somente rejeitaremos qualquer ensino que esteja em conflito com a doutrina reformada, mas que também ajudaremos a contestar e refutar tal ensino.

Prometemos que, caso fiquemos com uma objeção contra esta doutrina ou mudemos de pensamento, não ensinaremos ou defenderemos nosso pensamento, nem publicamente nem de outro modo, seja por escrito ou não, mas apresentaremos nosso pensamento ao Conselho para que seja investigado por ele.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a submetermo-nos à sentença do Conselho, de boa vontade. Se agirmos de forma contrária, seremos suspensos imediatamente, em consequência do nosso ato.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a explicarmos melhor o nosso pensamento a respeito de qualquer parte da doutrina reformada, caso o Conselho exija isto por motivos fundamentados, a fim de preservar a unidade e a pureza da doutrina. Se quebrarmos esta promessa, também seremos suspensos, embora fique preservado nosso direito de apelar contra decisões consideradas injustas. Mas durante o período de apelação nós nos conformaremos com a sentença do Conselho.

Assim declaramos e prometemos agir para a glória do Senhor e para a edificação da sua Igreja.

Assinaturas:

FORMA PARA ORDENAÇÃO DE PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

Amada Congregação de nosso SENHOR Jesus Cristo!

O Conselho divulgou por duas vezes os nomes dos irmãos que foram eleitos e nomeados para os ofícios de presbítero e diácono nesta Igreja, para saber se alguém teria objeções contra suas ordenações. Como ninguém apresentou objeções legítimas contra a doutrina ou o modo de viver destes irmãos, prosseguiremos agora para a ordenação deles em o nome do SENHOR.

INSTITUIÇÃO DOS OFÍCIOS:

Escutemos agora o que as Sagradas Escrituras ensinam sobre os ofícios de

presbítero e diácono.

Já na dispensação do Antigo Testamento, o povo de Deus desfrutava da liderança e da direção de anciãos (presbíteros). O SENHOR disse a Moisés que reunisse os anciãos de Israel no Egito e que os avisasse de sua promessa de libertá-los da escravidão. Enquanto estes anciãos estavam com Moisés no deserto, o SENHOR disse-lhe um dia, que escolhesse do meio deles setenta homens para carregar o peso do povo juntamente com ele. Juntos com Moisés, estes anciãos tinham autoridade para governar o povo. No fim de seu ministério, Moisés deu a todos os anciãos a Lei para governar o povo de Deus. Tendo chegado na terra prometida, estes anciãos cumpriam seus ofícios nas cidades onde moravam.

Referências: Êxodo 3.16; 17.5; Números 11.16; Deuteronômio 27.1; 31.9; Josué 20.4 e Juízes 8.16.

O Bom Pastor, em seu cuidado permanente com seu rebanho, chamou apóstolos para serem o fundamento da sua Igreja Católica ou universal. Os apóstolos, por sua vez, nomearam presbíteros em cada Igreja, com a cooperação das congregações. Apóstolos e presbíteros se reuniam para tomarem decisões às quais as Igrejas estavam submissas. O apóstolo Paulo encarregou os bispos ou supervisores para atenderem pelo rebanho sobre o qual o Espírito Santo os havia constituído guardiões. O apóstolo Pedro advertiu aos Presbíteros para que pastoreassem o rebanho de Deus que havia entre eles.

Referências: Atos 14.23; 15.6, 22 e 23; 16.4; 20.28; Efésios 2.20 e 1 Pedro 5.2.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, refere-se aos ofícios de bispo e diácono. Para que estes ofícios fossem permanentes, ele deu também instruções detalhadas aos seus cooperadores a respeito da escolha de irmãos para bispo e diácono. Ele mandou Tito nomear presbíteros em cada cidade. O Novo Testamento chama estes oficiais não somente de presbíteros ou anciãos, mas também de bispos ou supervisores, pastores e guardiões.

Referências: Filipenses 1.1; 1 Timóteo 3.1-13 e Tito 1.5-9.

O ofício de presbítero, portanto, é um ofício que tem sua autoridade dada por Cristo. Os presbíteros têm que cumprir suas tarefas sempre lembrando o povo de Deus das ordenanças dEle, exercendo disciplina sobre os desobedientes, cuidando do rebanho e defendendo as ovelhas contra os perigos que as ameaçam.

DEVERES DOS PRESBÍTEROS:

Em primeiro lugar, o dever dos presbíteros é exercer supervisão sobre a Igreja de Cristo, juntamente com o ministro da Palavra, para que cada membro e congregado se comportem em sua doutrina e conduta de acordo com o Evangelho.

É para este fim que devem fielmente visitar em casa os membros e congregados da Igreja, para confortá-los, instruí-los e admoestá-los com a Palavra de Deus, repreendendo aqueles que não se comportam conforme o Evangelho. Devem exercer a disciplina cristã de acordo com a ordem de Cristo, contra aqueles que se mostram incrédulos e ímpios, recusando-se a arrepender-se. Devem zelar para que os sacramentos não sejam profanados por ninguém.

Referências: Mateus 18.17-18; 1 Tessalonicenses 2.11-12; 5.14 e Tito 1.9.

Em segundo lugar, os presbíteros devem, como encarregados da casa de Deus, cuidar de que tudo seja feito na congregação com decência e boa ordem. É para este fim que eles formam o Conselho da Igreja junto com o ministro da Palavra. Juntos, eles cuidam do rebanho de Deus do qual estão encarregados. Têm que prevenir que alguém sirva na Igreja sem que fosse chamado legitimamente.

Referências: 1 Coríntios 4.1, 2; 14.40; 1 Timóteo 4.14; Hebreus 5.4 e 1 Pedro 5.1-4.

Em terceiro lugar, é o dever dos presbíteros dar assistência aos ministros da Palavra com bons conselhos e recomendações. Estão também encarregados da supervisão sobre a doutrina e a conduta destes companheiros no serviço de Deus. Não devem permitir ou tolerar ensino estranho ao Evangelho para que a congregação seja edificada pela sã doutrina do Evangelho, em todos os sentidos. Por isso, devem vigiar para que lobos não entrem no aprisco do Bom Pastor.

Referências: João 10.7-13; Atos 20.29-31 e Gálatas 1.6-12.

A fim de cumprirem bem seu trabalho como pastores do rebanho de Deus, os presbíteros ou supervisores devem treinarem-se em piedade pessoal e estudar diligentemente as Escrituras, as quais são úteis em todo e qualquer respeito, a fim de que o homem de Deus seja habilitado para toda boa obra.

Referência: 2 Timóteo 3.14-17.

O MINISTÉRIO DA CARIDADE:

O ministério da caridade é confiado aos diáconos. Já o antigo povo de Deus, Israel, tinha a obrigação, imposta pelo SENHOR Deus, de mostrar misericórdia para com os necessitados. Deus ordenou mais de uma vez que o estrangeiro, o órfão e a viúva comessem dentro de suas cidades e se fartassem. Assim, na antiga dispensação, os necessitados e os que sofriam eram protegidos e providos pelo amor paternal de Deus. Suas ordens ensinavam o povo da Aliança a imitar aquele amor como filhos amados.

Referências: Deuteronômio 14.28-29; 16.11, 14; 24.19-22; 26.12, 13 e 27.19.

O SENHOR Jesus Cristo, que nos mostrou o Pai, veio ao mundo para servir. Ele, em sua misericórdia, alimentou famintos, curou doentes e mostrou sua compaixão para com pessoas aflitas. Assim deu um exemplo para que sua Igreja agisse da mesma maneira. O ministério da caridade, entregue aos diáconos, procede, então, deste amor de nosso Salvador.

Referências: Mateus 4.23-24; Marcos 10.45; João 13.15 e 14.9.

Seguindo o exemplo de seu SENHOR, a primeira Igreja cristã cuidava para que ninguém em seu meio estivesse sofrendo. Distribuía-se a todos à medida que tinham necessidade.

Referências: Atos 2.45; 4.32-37.

Hoje em dia o SENHOR nos chama a mostrar hospitalidade, generosidade e caridade para que os fracos e necessitados possam compartilhar abundantemente da alegria do povo de Deus. Não deve haver ninguém na congregação de Cristo que viva sem consolação quando tiver o peso da doença, solidão ou pobreza.

Referências: Mateus 25.31-46; Romanos 12.13; Hebreus 13.2, 16 e 1 Pedro 4.9-10.

Por causa deste ministério de amor, Cristo deu diáconos à sua Igreja. Os apóstolos sentiram, em um certo momento, que tivessem de abandonar a pregação da Palavra de Deus se precisassem dedicarem-se de tempo integral à assistência aos necessitados. Por esta razão, entregaram este serviço a sete irmãos, eleitos pela congregação.

É a responsabilidade dos diáconos zelar pelo bom progresso do serviço de caridade na Igreja. Eles devem conhecer pessoalmente as necessidades e dificuldades que existem, exortar os membros do corpo de Cristo a mostrarem caridade aos irmãos. Devem ajuntar e administrar as ofertas e distribuí-las em nome de Cristo, conforme as necessidades. Os diáconos são chamados a encorajar e confortar, com a Palavra de Deus, aqueles que recebem as dádivas do amor de Cristo. Devem promover, por palavras e atos, a união e comunhão no Espírito Santo, que a congregação desfruta na Mesa do SENHOR.

Assim, pelo trabalho dos diáconos, os filhos de Deus crescerão em amor um para com o outro e para com o mundo.

Referências: Atos 6.1-7; Gálatas 6.10; Filipenses 1.1; 1 Tessalonicenses 3.12; 2 Pedro 1.7.

ORDENAÇÃO:

Amados irmãos, neste momento estão para assumir seus ofícios. Pedimos para que responda às seguintes perguntas, perante Deus e sua santa Igreja.

Primeira: Os irmãos estão sentindo em seus corações que o próprio Deus o chamou para estes ofícios mediante a Igreja?

Segunda: Os irmãos creem que o Antigo e o Novo Testamentos são a única Palavra de Deus e a completa doutrina da salvação? Os irmãos rejeitam todas as doutrinas que não estão em conformidade com a Palavra de Deus?

Terceira: Os irmãos prometem cumprir fielmente os deveres de seus ofícios e ornarem seus ofícios com uma vida piedosa, os presbíteros no governo da Igreja e os diáconos no ministério da caridade? Os irmãos prometem também submeterem-se à disciplina da Igreja caso errem em doutrina ou conduta?

RESPOSTA: Sim, de todo o meu coração!

(Cada um responde pessoalmente).

BÊNÇÃO:

O Todo-Poderoso Deus e Pai conceda-lhes sua graça para que cumpram seus ofícios fiel e frutiferamente. AMÉM!

(Canta-se um Hino ou Salmo).

MANDATO:

Irmão presbítero, para que sejas um bom pastor do rebanho de Cristo e fiel vigilante sobre a casa de Deus, seja diligente na tarefa de governar a Igreja, consolar os aflitos e admoestar os desobedientes. Fique atento para que a congregação permaneça na doutrina pura e leve uma vida piedosa. “Pastoreie o rebanho de Deus que está ao seu cuidado, olhando por ele; não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer; não por ganância, mas desejoso de servir; nem como dominador dos que lhes foram confiados, mas como exemplo para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, você receberá a imperecível coroa da glória ” (1 Pedro 5.2-4).

Irmão diácono, seja fiel e diligente na tarefa de recolher as ofertas e distribuí-las alegremente entre aqueles que precisam de assistência, especialmente as viúvas e os órfãos. “Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6.10). Apoie aqueles que estão carregados de preocupações ou que estão solitários. Dê um bom exemplo à congregação, mediante seu ministério da caridade, do serviço para o qual todos são chamados por Cristo Jesus.

Sejam todos fiéis no exercício de seus ofícios, em unanimidade. “Vocês devem apegarem-se ao mistério da fé com uma consciência limpa” (1 Timóteo 3.9). Se vocês desempenharem bem os seus ofícios, “ alcançarão uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus ” (1 Timóteo 3.13) e finalmente participarão “ da alegria do seu Senhor ” (Mateus 25.21-23).

Por outro lado, amados irmãos da Igreja recebam estes homens como servos de Deus. Respeitem os supervisores “que esforçam-se no trabalho entre vocês, que os lideram no SENHOR e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima em amor, por causa do trabalho deles” (1 Tessalonicenses 5.12-13). “Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas” (Hebreus 13.17).

Cuidem para que os diáconos tenham recursos suficientes para cumprirem seu ministério. Sejam bons mordomos sobre tudo o que o SENHOR confiou-lhes. Lembrem-se de Cristo, seu exemplo em servir a Igreja de Deus.

Como não somos capazes de cumprir tudo isso de nós mesmos, invoquemos, então, o santo Nome de nosso SENHOR Deus.

ORAÇÃO:

SENHOR Deus e Pai celestial, agradou a Ti ordenar bispos e diáconos, ao lado dos ministros da Palavra, para a edificação da tua Igreja. Nós agradecemos-te porque nos destes homens que estão dotados do teu Espírito Santo. Concede-lhes mais e mais os dons que precisam, tais como: Sabedoria, coragem, discrição e misericórdia, para que cada um deles cumpra seu ofício de tal maneira que seja agradável a Ti.

Concede a tua graça tanto aos presbíteros, como aos diáconos, para que eles perseverem num serviço fiel sem que sejam atrapalhados por problemas, aflições ou perseguição por parte do mundo.

Concede que teu povo, sobre o qual Tu os colocaste, submeta-se, de boa vontade, à exortação dos bispos e os estime em amor por causa do trabalho deles. Concede-nos um forte amor fraternal.

Concede-nos que providenciemos alegremente aos diáconos recursos suficientes para que os necessitados sejam providos generosamente.

Nós suplicamos-te que, mediante o serviço fiel de cada um, venha o reino de teu Filho o nosso SENHOR Jesus Cristo e teu Nome seja glorificado, pois teu é o reino e o poder e a glória para sempre. Amém.

(Se quiser pode ainda acrescentar o Pai Nosso).

FORMA PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS DA PALAVRA. PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

FORMA PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS DA PALAVRA

Amada Congregação de nosso SENHOR Jesus Cristo!

O Conselho divulgou por duas vezes o nome do irmão…………………………………, chamado para ser ministro da Palavra na Igreja Reformada do Brasil em …………………….., para saber se alguém tinha objeções à sua ordenação.

Como ninguém apresentou objeções legítimas contra a doutrina ou o modo de viver dele, prosseguiremos agora à sua ordenação em nome do Senhor.

Para isso, irmão……………………………………., e todos nós, escutemos o que as Sagradas Escrituras nos ensinam sobre o ofício de ministro da Palavra.

Deus, o nosso Pai celestial, quer chamar e congregar, da geração humana perdida uma congregação para a vida eterna. Por isso, Cristo, do céu dá oficiais à sua Igreja. O apóstolo Paulo nos explica isto em Efésios 4.1112: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.

O bom Pastor cuida continuamente do seu rebanho e dá pastores para cuidar das ovelhas. Eles fazem isso através da pregação da Palavra, através da administração dos Sacramentos e através da as orações e intercessões. Assim o rebanho está sendo alimentado e dirigido no caminho certo.

Inicialmente esta tarefa foi cumprida na Igreja cristã pelos apóstolos. Mais tarde, dirigidos pelo Espírito Santo, os apóstolos nomearam em cada Igreja: presbíteros. Conforme 1 Timóteo 5.17 haviam presbíteros que governavam e outros presbíteros que também ensinavam e pregavam. Estes últimos chamamos hoje em dia: Ministros da Palavra. Eles receberam o ministério da reconciliação, do qual o apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios 5.1820: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus ”.

OS DEVERES DO MINISTRO DA PALAVRA SÃO OS SEGUINTES:

Em primeiro lugar, ele deve proclamar clara e inteiramente a Palavra de Deus à igreja que ele serve. Ele deve fazer isso conforme a palavra do apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4.12: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina ”.

Conforme o exemplo deste apóstolo, ele cumprirá este dever publicamente, como também particularmente nas casas dos fiéis. Ele contestará toda heresia e falsa doutrina com a própria Palavra de Deus, resistirá todas as obras das trevas e incentivará os membros da Igreja a seguir a Deus e andar na Luz.

Também é o dever dele visitar os membros da Igreja, consolar os enfermos e ensinar a juventude da Igreja e todos os que forem chamados por Deus nas Escrituras Sagradas que levam à salvação pela fé em Jesus Cristo. Em segundo lugar, ele deve administrar os sacramentos, porque Cristo ligou a administração dos sacramentos à pregação da Palavra. Por isso é o dever do ministro da palavra administrar o Santo Batismo, conforme o mandamento de Cristo: “I de, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo ”(Mateus 28.19). Também administrará a Santa Ceia. Jesus Cristo ordenou a celebração da Santa Ceia quando disse: “ Fazei isto em memória de Mim ” (Lucas 22.19).

Em terceiro lugar, o dever dele é, como pastor da congregação, invocar o nome do Senhor nos cultos, fazer súplicas, orações, intercessões e ações de graças em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade.

Em quarto lugar, o Ministro da Palavra, deve, juntamente com os presbíteros, como encarregados da casa de Deus, cuidar para que tudo seja feito na congregação com decência e boa ordem, na maneira que Cristo ordenou. Para isso ele exerce supervisão sobre a doutrina e a vida dos membros da Igreja e cuida do rebanho.

Conforme o mandamento de Cristo, ele administra a chave da disciplina cristã, pela qual ele abre o reino dos céus para aqueles que creem e o fecha para os incrédulos.

Tudo isto mostra a importância do trabalho do ministro da palavra, pois através deste, Deus quer levar homens à salvação! O ministro da palavra se chama: “A estrela na mão direita de Cristo, que anda no meio dos candeeiros, as Igrejas dele ” (Ap 1.20; 2.1). Eles têm, neste trabalho, uma grande responsabilidade. Paulo diz com respeito a isto: “O que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2.2).

Se ele for fiel no seu trabalho, como pastor do rebanho, receberá, logo que o Supremo Pastor se manifestar, a imarcescível coroa da glória!

Amado irmão, neste momento você está para assumir o seu ofício. Pedimos que responda às seguintes perguntas, perante Deus e a sua santa Igreja:

Primeiro: O irmão está sentindo no seu coração que o próprio Deus o chamou para este ofício mediante a Igreja?

Segundo: O irmão crê que o Antigo e o Novo Testamento são a única Palavra de Deus e a completa doutrina da salvação? O irmão rejeita todas as doutrinas que não estão em conformidade com a Palavra de Deus?

Terceiro: O irmão promete cumprir fielmente os deveres do seu ofício, e ornar o seu ofício com uma vida piedosa em todos os seus aspectos?

Quarto: O irmão promete submeter-se à disciplina da Igreja, caso erre em doutrina ou conduta?

Irmão ………………………………………………., qual a sua resposta?

RESPOSTA: Sim, de todo o meu coração!

BENÇÃO:

Deus, o nosso Pai celestial, que o chamou para este ministério, o fortaleça, o ilumine por seu Espírito, e o guie no exercício deste ministério assim que seja em tudo obediente a Deus, e que o seu trabalho produza frutos para a honra do seu Nome e para o crescimento do Reino do seu Filho Jesus Cristo. Amém.

(Canta-se um Hino ou Salmo).

Amado irmão em Cristo! Deus, nosso Pai, conquistou para si esta Igreja pelo sangue do seu próprio Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo.

O Espírito Santo, agora, o ordenou pastor desta Igreja. Por isso, tem cuidado de ti mesmo. Sê um exemplo para os membros da Igreja em palavra, na vida, em amor e em santidade.

Ama a Cristo e pastoreai as ovelhas dele, não por constrangimento, nem por ganância, mas espontaneamente e de boa vontade, com dedicação, como o Senhor quer. Não seja dominador dos que te foram confiados, mas, antes modelo do rebanho. (1 Pedro 5.23).

Prega a pura Palavra, de tal maneira que a Igreja fique protegida por teu ensino e por tua pregação da Palavra de Deus.

Participa também dos sofrimentos dos irmãos como bom soldado de Cristo Jesus.

Não seja negligente para com o dom que Deus lhe deu. Seja diligente, dedicado, se esforce com perseverança. Assim salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes!

Amados irmãos em Jesus Cristo! O Senhor nos deu este ministro e servo.

Saibam bem que o próprio Deus por meio de seu servo fala a nós! Aceitem por isso, as palavras que ele, conforme as Escrituras nos proclamam! Recebam este servo com alegria, pois, formosos são os pés do que anuncia as boas novas!

Tenham respeito por ele devido ao seu trabalho. Orem por ele para que possa fazer bem o seu trabalho. Obedeçam e sejam submissos a ele, pois ele vigia em favor das suas almas e ele deve prestar contas a Deus. Que ele faça o trabalho dele com alegria, não gemendo, pois deste jeito não aproveita a vocês.

Se os irmãos assim receberem este servo de Deus, a paz do Senhor virá sobre os irmãos e herdarão a vida eterna! AMÉM.

ORAÇÃO FINAL:

Nesta oração a Igreja agradece a Deus:

Por este dom e bênção que veem de Deus.

Pela vida da Igreja.

Pelo Espírito Santo.

Glorifica-se o Nome do Senhor.

Pede-se a presença constante do Espírito.

Pede-se iluminação e a vinda do reino de Cristo.

Pede-se também que a Igreja aceite e receba bem o seu pastor.

Pede de a Deus que sempre haja amor, fé, fidelidade, perseverança e

Sabedoria nele e na Igreja. Amém!!

(Se quiser pode acrescentar o Pai Nosso).

FORMA DE SUBSCRIÇÃO PARA OS OFICIAIS DA IGREJA: PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

Nós, presbíteros e diáconos da Igreja Reformada do Brasil em …………………………………., subscrevendo este documento, declaramos o seguinte perante a face do Senhor, com sinceridade e em boa consciência:

Estamos plenamente convictos de que a doutrina reformada, expressa nas Três Formas de Unidade – a Confissão de Fé, o Catecismo de Heidelberg e os Cinco Artigos de Fé contra os Arminianos –, está em plena conformidade com a Palavra de Deus, em todas as suas partes. Por isso prometemos que nós, cada um em seu próprio ofício, ensinaremos esta doutrina com dedicação, e a defenderemos fielmente e rejeitaremos qualquer ensino que esteja em conflito com a doutrina reformada.

Prometemos que, caso fiquemos com uma objeção contra esta doutrina ou mudemos de pensamento, não ensinaremos ou defenderemos nosso pensamento, nem publicamente nem de outro modo, mas apresentaremos nosso pensamento ao Conselho para que seja investigado pelo mesmo.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a submetermo-nos à sentença do Conselho, de boa vontade. Se agirmos de forma contrária, seremos suspensos imediatamente em consequência do nosso ato.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a explicarmos melhor o nosso pensamento a respeito de qualquer parte da doutrina reformada, caso o Conselho exija isto por motivos fundamentados, a fim de preservar a unidade e a pureza da doutrina. Se quebrarmos esta promessa, também seremos suspensos, embora fique preservado nosso direito de apelar contra decisões consideradas injustas. Mas durante o período de apelação nós nos conformaremos com a sentença do Conselho.

Assim declaramos e prometemos agir para a glória do Senhor e para a edificação da sua Igreja.

Assinaturas:

FORMA DE SUBSCRIÇÃO PARA OS MINISTROS DA PALAVRA

Nós, pastores da Igreja Reformada do Brasil em………………………………., subscrevendo este documento, declaramos o seguinte perante a face do Senhor, com sinceridade e em boa consciência:

Estamos plenamente convictos de que a doutrina reformada, expressa nas Três Formas de Unidade – a Confissão de Fé, o Catecismo de Heidelberg e os Cinco Artigos de Fé contra os Arminianos –, está em plena conformidade com a Palavra de Deus, em todas as suas partes. Por isso prometemos que nós ensinaremos esta doutrina com dedicação, e a defenderemos fielmente. Prometemos que não ensinaremos ou publicaremos nada, o que diretamente ou indiretamente esteja em conflito com esta doutrina. Prometemos que não somente rejeitaremos qualquer ensino que esteja em conflito com a doutrina reformada, mas que também ajudaremos a contestar e refutar tal ensino.

Prometemos que, caso fiquemos com uma objeção contra esta doutrina ou mudemos de pensamento, não ensinaremos ou defenderemos nosso pensamento, nem publicamente nem de outro modo, seja por escrito ou não, mas apresentaremos nosso pensamento ao Conselho para que seja investigado por ele.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a submetermo-nos à sentença do Conselho, de boa vontade. Se agirmos de forma contrária, seremos suspensos imediatamente, em consequência do nosso ato.

Prometemos que sempre estaremos dispostos a explicarmos melhor o nosso pensamento a respeito de qualquer parte da doutrina reformada, caso o Conselho exija isto por motivos fundamentados, a fim de preservar a unidade e a pureza da doutrina. Se quebrarmos esta promessa, também seremos suspensos, embora fique preservado nosso direito de apelar contra decisões consideradas injustas. Mas durante o período de apelação nós nos conformaremos com a sentença do Conselho.

Assim declaramos e prometemos agir para a glória do Senhor e para a edificação da sua Igreja.

Assinaturas:

FORMA PARA ORDENAÇÃO DE PRESBÍTEROS E DIÁCONOS

Amada Congregação de nosso SENHOR Jesus Cristo!

O Conselho divulgou por duas vezes os nomes dos irmãos que foram eleitos e nomeados para os ofícios de presbítero e diácono nesta Igreja, para saber se alguém teria objeções contra suas ordenações. Como ninguém apresentou objeções legítimas contra a doutrina ou o modo de viver destes irmãos, prosseguiremos agora para a ordenação deles em o nome do SENHOR.

INSTITUIÇÃO DOS OFÍCIOS:

Escutemos agora o que as Sagradas Escrituras ensinam sobre os ofícios de

presbítero e diácono.

Já na dispensação do Antigo Testamento, o povo de Deus desfrutava da liderança e da direção de anciãos (presbíteros). O SENHOR disse a Moisés que reunisse os anciãos de Israel no Egito e que os avisasse de sua promessa de libertá-los da escravidão. Enquanto estes anciãos estavam com Moisés no deserto, o SENHOR disse-lhe um dia, que escolhesse do meio deles setenta homens para carregar o peso do povo juntamente com ele. Juntos com Moisés, estes anciãos tinham autoridade para governar o povo. No fim de seu ministério, Moisés deu a todos os anciãos a Lei para governar o povo de Deus. Tendo chegado na terra prometida, estes anciãos cumpriam seus ofícios nas cidades onde moravam.

Referências: Êxodo 3.16; 17.5; Números 11.16; Deuteronômio 27.1; 31.9; Josué 20.4 e Juízes 8.16.

O Bom Pastor, em seu cuidado permanente com seu rebanho, chamou apóstolos para serem o fundamento da sua Igreja Católica ou universal. Os apóstolos, por sua vez, nomearam presbíteros em cada Igreja, com a cooperação das congregações. Apóstolos e presbíteros se reuniam para tomarem decisões às quais as Igrejas estavam submissas. O apóstolo Paulo encarregou os bispos ou supervisores para atenderem pelo rebanho sobre o qual o Espírito Santo os havia constituído guardiões. O apóstolo Pedro advertiu aos Presbíteros para que pastoreassem o rebanho de Deus que havia entre eles.

Referências: Atos 14.23; 15.6, 22 e 23; 16.4; 20.28; Efésios 2.20 e 1 Pedro 5.2.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, refere-se aos ofícios de bispo e diácono. Para que estes ofícios fossem permanentes, ele deu também instruções detalhadas aos seus cooperadores a respeito da escolha de irmãos para bispo e diácono. Ele mandou Tito nomear presbíteros em cada cidade. O Novo Testamento chama estes oficiais não somente de presbíteros ou anciãos, mas também de bispos ou supervisores, pastores e guardiões.

Referências: Filipenses 1.1; 1 Timóteo 3.1-13 e Tito 1.5-9.

O ofício de presbítero, portanto, é um ofício que tem sua autoridade dada por Cristo. Os presbíteros têm que cumprir suas tarefas sempre lembrando o povo de Deus das ordenanças dEle, exercendo disciplina sobre os desobedientes, cuidando do rebanho e defendendo as ovelhas contra os perigos que as ameaçam.

DEVERES DOS PRESBÍTEROS:

Em primeiro lugar, o dever dos presbíteros é exercer supervisão sobre a Igreja de Cristo, juntamente com o ministro da Palavra, para que cada membro e congregado se comportem em sua doutrina e conduta de acordo com o Evangelho.

É para este fim que devem fielmente visitar em casa os membros e congregados da Igreja, para confortá-los, instruí-los e admoestá-los com a Palavra de Deus, repreendendo aqueles que não se comportam conforme o Evangelho. Devem exercer a disciplina cristã de acordo com a ordem de Cristo, contra aqueles que se mostram incrédulos e ímpios, recusando-se a arrepender-se. Devem zelar para que os sacramentos não sejam profanados por ninguém.

Referências: Mateus 18.17-18; 1 Tessalonicenses 2.11-12; 5.14 e Tito 1.9.

Em segundo lugar, os presbíteros devem, como encarregados da casa de Deus, cuidar de que tudo seja feito na congregação com decência e boa ordem. É para este fim que eles formam o Conselho da Igreja junto com o ministro da Palavra. Juntos, eles cuidam do rebanho de Deus do qual estão encarregados. Têm que prevenir que alguém sirva na Igreja sem que fosse chamado legitimamente.

Referências: 1 Coríntios 4.1, 2; 14.40; 1 Timóteo 4.14; Hebreus 5.4 e 1 Pedro 5.1-4.

Em terceiro lugar, é o dever dos presbíteros dar assistência aos ministros da Palavra com bons conselhos e recomendações. Estão também encarregados da supervisão sobre a doutrina e a conduta destes companheiros no serviço de Deus. Não devem permitir ou tolerar ensino estranho ao Evangelho para que a congregação seja edificada pela sã doutrina do Evangelho, em todos os sentidos. Por isso, devem vigiar para que lobos não entrem no aprisco do Bom Pastor.

Referências: João 10.7-13; Atos 20.29-31 e Gálatas 1.6-12.

A fim de cumprirem bem seu trabalho como pastores do rebanho de Deus, os presbíteros ou supervisores devem treinarem-se em piedade pessoal e estudar diligentemente as Escrituras, as quais são úteis em todo e qualquer respeito, a fim de que o homem de Deus seja habilitado para toda boa obra.

Referência: 2 Timóteo 3.14-17.

O MINISTÉRIO DA CARIDADE:

O ministério da caridade é confiado aos diáconos. Já o antigo povo de Deus, Israel, tinha a obrigação, imposta pelo SENHOR Deus, de mostrar misericórdia para com os necessitados. Deus ordenou mais de uma vez que o estrangeiro, o órfão e a viúva comessem dentro de suas cidades e se fartassem. Assim, na antiga dispensação, os necessitados e os que sofriam eram protegidos e providos pelo amor paternal de Deus. Suas ordens ensinavam o povo da Aliança a imitar aquele amor como filhos amados.

Referências: Deuteronômio 14.28-29; 16.11, 14; 24.19-22; 26.12, 13 e 27.19.

O SENHOR Jesus Cristo, que nos mostrou o Pai, veio ao mundo para servir. Ele, em sua misericórdia, alimentou famintos, curou doentes e mostrou sua compaixão para com pessoas aflitas. Assim deu um exemplo para que sua Igreja agisse da mesma maneira. O ministério da caridade, entregue aos diáconos, procede, então, deste amor de nosso Salvador.

Referências: Mateus 4.23-24; Marcos 10.45; João 13.15 e 14.9.

Seguindo o exemplo de seu SENHOR, a primeira Igreja cristã cuidava para que ninguém em seu meio estivesse sofrendo. Distribuía-se a todos à medida que tinham necessidade.

Referências: Atos 2.45; 4.32-37.

Hoje em dia o SENHOR nos chama a mostrar hospitalidade, generosidade e caridade para que os fracos e necessitados possam compartilhar abundantemente da alegria do povo de Deus. Não deve haver ninguém na congregação de Cristo que viva sem consolação quando tiver o peso da doença, solidão ou pobreza.

Referências: Mateus 25.31-46; Romanos 12.13; Hebreus 13.2, 16 e 1 Pedro 4.9-10.

Por causa deste ministério de amor, Cristo deu diáconos à sua Igreja. Os apóstolos sentiram, em um certo momento, que tivessem de abandonar a pregação da Palavra de Deus se precisassem dedicarem-se de tempo integral à assistência aos necessitados. Por esta razão, entregaram este serviço a sete irmãos, eleitos pela congregação.

É a responsabilidade dos diáconos zelar pelo bom progresso do serviço de caridade na Igreja. Eles devem conhecer pessoalmente as necessidades e dificuldades que existem, exortar os membros do corpo de Cristo a mostrarem caridade aos irmãos. Devem ajuntar e administrar as ofertas e distribuí-las em nome de Cristo, conforme as necessidades. Os diáconos são chamados a encorajar e confortar, com a Palavra de Deus, aqueles que recebem as dádivas do amor de Cristo. Devem promover, por palavras e atos, a união e comunhão no Espírito Santo, que a congregação desfruta na Mesa do SENHOR.

Assim, pelo trabalho dos diáconos, os filhos de Deus crescerão em amor um para com o outro e para com o mundo.

Referências: Atos 6.1-7; Gálatas 6.10; Filipenses 1.1; 1 Tessalonicenses 3.12; 2 Pedro 1.7.

ORDENAÇÃO:

Amados irmãos, neste momento estão para assumir seus ofícios. Pedimos para que responda às seguintes perguntas, perante Deus e sua santa Igreja.

Primeira: Os irmãos estão sentindo em seus corações que o próprio Deus o chamou para estes ofícios mediante a Igreja?

Segunda: Os irmãos creem que o Antigo e o Novo Testamentos são a única Palavra de Deus e a completa doutrina da salvação? Os irmãos rejeitam todas as doutrinas que não estão em conformidade com a Palavra de Deus?

Terceira: Os irmãos prometem cumprir fielmente os deveres de seus ofícios e ornarem seus ofícios com uma vida piedosa, os presbíteros no governo da Igreja e os diáconos no ministério da caridade? Os irmãos prometem também submeterem-se à disciplina da Igreja caso errem em doutrina ou conduta?

RESPOSTA: Sim, de todo o meu coração!

(Cada um responde pessoalmente).

BÊNÇÃO:

O Todo-Poderoso Deus e Pai conceda-lhes sua graça para que cumpram seus ofícios fiel e frutiferamente. AMÉM!

(Canta-se um Hino ou Salmo).

MANDATO:

Irmão presbítero, para que sejas um bom pastor do rebanho de Cristo e fiel vigilante sobre a casa de Deus, seja diligente na tarefa de governar a Igreja, consolar os aflitos e admoestar os desobedientes. Fique atento para que a congregação permaneça na doutrina pura e leve uma vida piedosa. “Pastoreie o rebanho de Deus que está ao seu cuidado, olhando por ele; não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer; não por ganância, mas desejoso de servir; nem como dominador dos que lhes foram confiados, mas como exemplo para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, você receberá a imperecível coroa da glória ” (1 Pedro 5.2-4).

Irmão diácono, seja fiel e diligente na tarefa de recolher as ofertas e distribuí-las alegremente entre aqueles que precisam de assistência, especialmente as viúvas e os órfãos. “Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6.10). Apoie aqueles que estão carregados de preocupações ou que estão solitários. Dê um bom exemplo à congregação, mediante seu ministério da caridade, do serviço para o qual todos são chamados por Cristo Jesus.

Sejam todos fiéis no exercício de seus ofícios, em unanimidade. “Vocês devem apegarem-se ao mistério da fé com uma consciência limpa” (1 Timóteo 3.9). Se vocês desempenharem bem os seus ofícios, “ alcançarão uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus ” (1 Timóteo 3.13) e finalmente participarão “ da alegria do seu Senhor ” (Mateus 25.21-23).

Por outro lado, amados irmãos da Igreja recebam estes homens como servos de Deus. Respeitem os supervisores “que esforçam-se no trabalho entre vocês, que os lideram no SENHOR e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima em amor, por causa do trabalho deles” (1 Tessalonicenses 5.12-13). “Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas” (Hebreus 13.17).

Cuidem para que os diáconos tenham recursos suficientes para cumprirem seu ministério. Sejam bons mordomos sobre tudo o que o SENHOR confiou-lhes. Lembrem-se de Cristo, seu exemplo em servir a Igreja de Deus.

Como não somos capazes de cumprir tudo isso de nós mesmos, invoquemos, então, o santo Nome de nosso SENHOR Deus.

ORAÇÃO:

SENHOR Deus e Pai celestial, agradou a Ti ordenar bispos e diáconos, ao lado dos ministros da Palavra, para a edificação da tua Igreja. Nós agradecemos-te porque nos destes homens que estão dotados do teu Espírito Santo. Concede-lhes mais e mais os dons que precisam, tais como: Sabedoria, coragem, discrição e misericórdia, para que cada um deles cumpra seu ofício de tal maneira que seja agradável a Ti.

Concede a tua graça tanto aos presbíteros, como aos diáconos, para que eles perseverem num serviço fiel sem que sejam atrapalhados por problemas, aflições ou perseguição por parte do mundo.

Concede que teu povo, sobre o qual Tu os colocaste, submeta-se, de boa vontade, à exortação dos bispos e os estime em amor por causa do trabalho deles. Concede-nos um forte amor fraternal.

Concede-nos que providenciemos alegremente aos diáconos recursos suficientes para que os necessitados sejam providos generosamente.

Nós suplicamos-te que, mediante o serviço fiel de cada um, venha o reino de teu Filho o nosso SENHOR Jesus Cristo e teu Nome seja glorificado, pois teu é o reino e o poder e a glória para sempre. Amém.

(Se quiser pode ainda acrescentar o Pai Nosso).